18/02/2013

IMPERATRIZ PERDE DONA AGDA.


Neste domingo Imperatriz perdeu uma grande mulher. Trata-se de dona Agda Castro, 54 anos, casada com o Sr. Raimundo, mãe de Magda Castro e Simon, seu primogênito. Dona Agda como era carinhosamente conhecida morava no nosso Parque Anhanguera, trabalhava como servidora da saúde e há um ano lutava contra um câncer. Seu corpo foi enterrado no cemitério Campo da Saudade na tarde de ontem e o grande número de amigos e familiares a dar o último adeus demonstrou a quão amada fora em vida.


FÉ E CORAGEM

Foi com fé e coragem que dona Agda lutou até o fim pela vida. Sempre com um sorriso nos lábios expressava um otimismo e determinação raros para alguém com seu tipo de enfermidade. Por vezes ouvi dos familiares que era ela quem animava a todos e tive a oportunidade de comprovar isso por diversos momentos.

UM NOME DA MINHA INFÂNCIA

Tive a oportunidade de conhecê-la pessoalmente somente em 1994, quando aqui cheguei e logo fui levado por meu pai, seu Manoel, a conhecer a pessoa que ele carinhosamente chamava de "Comadre Agda", por ser madrinha de meu irmão Antonio Henrique.  Na verdade o nome Agda estava na minha memória desde a infância na década de 80 na cidade de Oeiras no Piauí quando morava com minha mãe Maria José, também já falecida. Como nessa época meu pai já morava em Imperatriz, no Parque Anhanguera, dona Agda, proprietária do único aparelho de telefone entre os conhecidos se tornou o elo da família.

Lembro-me que telefone em Oeiras também não era fácil, por vezes saia com minha mãe para casas de conhecidos mais abastardos  para ligar para Imperatriz, casa de dona Agda e seu Raimundo onde meu pai e minha irmã Edileusa Cruz já aguardavam. Geralmente recorríamos às residências de famílias mais tradicionais da cidade onde minha mãe trabalhava como doméstica, naquele tempo quem tinha linha telefônica era considerado rico.

Mesmo depois de perder a minha querida genitora em 1994 e ter vindo morar com meu velho pai em Imperatriz, lembro-me de que era para a esquina da Rua João Pessoa com Rua 20, no Parque Anhanguera, onde morava a nossa personagem principal, que recorríamos quando precisávamos fazer contato com os familiares no Piauí.

AGRADECIMENTO

Fica o agradecimento a esta mulher que fez parte de toda a minha vida e a vida de nossa família. Tivemos a honra de conviver com um grande ser humano que hoje descansa em paz no conforto celestial da eternidade.


 Dona Agda com sua filha Magda Castro, estudante de História na UEMA.



                              





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