A atuação da Funerária Perpétuo
Socorro, contratada pela prefeitura de Imperatriz, esteve em evidência na
tribuna da Câmara nesta terça, 19. Citando o caso da moradora de rua Maiara (sobrenome não divulgado), assassinada no último sábado com três tiros de
pistola, o vereador Rildo Amaral denunciou o abuso da prestadora de serviços,
que cobra valores exorbitantes e desnecessários para as famílias que não têm
condições de comprar sequer um caixão para enterrar os corpos.
No debate, foi questionada a
postura da secretária de Desenvolvimento Social, Miriam Reis, acusada de deixar
de atender alguns parlamentares. Foi constatado que a funerária se aproveita do
desconhecimento das pessoas para incluir no pacote produtos de conservação
desnecessários e outros elementos como roupas, coroas e translado para o
cemitério, o que, segundo o acordo, deve estar incluso no que é ofertado pelo município.
A naturalidade com que
duas parlamentares afirmaram compras roupas, bolos e biscoitos para os velórios
inquietou o vereador Carlos Hermes – “Dar roupa não é tarefa nossa!
Infelizmente, defunto em Imperatriz tem sido moeda de troca de voto. No mandato
anterior, tinha vereador chegando e dizendo que estava dando o caixão!”. O edil
lembrou que esse é um direito garantido aos cidadãos e não um favor pessoal.
Funerária Perpétuo Socorro, Praça da Cultura. Fonte: http://imperanews.blogspot.com.br
Entre as indicações,
destacou-se a de uma Audiência Pública sobre o transporte público de Imperatriz.
A mesma ficou definida para quinta-feira, 28. Serão convocados representantes
das empresas e do governo municipal, entre outros. Carlos Hermes salientou a
importância de convidar o movimento #ForaVBL que, segundo ele, “já tem
legitimidade o suficiente e está, inclusive, organizando uma manifestação para
o dia primeiro de março”.
Juliana Carvalho
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