por John Cutrim
O ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) tomou posse nesta quarta-feira (29) em Brasília, em cerimônia realizada no auditório do MTur, como presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), no lugar de Mário Moysés. A nomeação dele ao cargo representa uma derrota do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que é adversário político de Dino no Maranhão.
Participaram da solenidade, bastante prestigiada, o ministro do Turismo, Pedro Novais, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Moreira Franco, o deputado federal Henrique Alves, líder do PMDB na Câmara (mesmo partido de Novais, também deputado), o deputado federal Renato Rabelo, presidente Nacional do PCdoB, e o agora ex-presidente da Embratur, Mario Moysés.
“Trago para o cargo de presidente desta instituição a minha experiência nas áreas jurídica e política com o objetivo de dar continuidade às décadas de trabalho realizado pela Embratur. Superaremos todas as dificuldades existentes e continuaremos a mostrar a competência do nosso País, que sediará os dois maiores eventos esportivos do planeta”, disse Dino.
Para o novo presidente, a Copa do Mundo e a Olimpíada serão uma grande oportunidade de exibir o Brasil para o mundo e de deixar legados materiais, com a ampliação da infraestrutura, incluindo investimentos na rede hoteleira, saneamento e segurança pública, e, principalmente, legados imateriais, como consolidar a imagem do País no mercado internacional।
“Esperamos receber 600 mil turistas durante o mundial. Esta é uma década de ouro para o Brasil e temos que aproveitá-la para atingir um dos principais objetivos do setor: atrair visitantes estrangeiros antes, durante e depois dos eventos”, afirmou.
Segundo Flávio Dino, as metas são ousadas, mas factíveis. Uma delas é chegar em 2020 recebendo o dobro de turistas no Brasil (ou seja, dez milhões). O novo presidente da Embratur será subordinado ao ministro do Turismo, Pedro Novaes, também é maranhense, mas ligado à família Sarney.
Flávio quer dobrar o volume de turistas
Flávio Dino disse que no planejamento estabelecido à frente da Embratur, pretende chegar a 2020 com o dobro do volume de turistas e o triplo dos gastos dos turistas estrangeiros. “Temos desafios pela frente e precisamos consolidar uma imagem e fortalecer o objetivo de colocar o Brasil em destaque no cenário internacional”, ressaltou.
Segundo ele, este trabalho já começou nos municípios e estados: “Vamos mostrar a competência e a honestidade do Brasil. Nosso país não é apenas natureza exuberante, mas um país moderno e competente capaz de promover com sucesso a Olimpíada e a Copa do Mundo”, frisou o comunista.
Flávio lembrou que a Embratur vai se empenhar em sua gestão para deixar um grande legado em 2014. “Para isso é preciso muito trabalho e a capacidade de compartilhar o trabalho de modo a mostrar aos outros países o quanto o Brasil é sensacional”, assegurou.
Conforme ele a economia política do turismo é importante e para isso o apoio dos estados, municípios e o poder legislativo, além da iniciativa privada será fundamental. “Afinal é a iniciativa privada responsável também pelo nosso desenvolvimento e contamos com parcerias a serem estabelecidas”, destacou Dino.
Ao finalizar seu pronunciamento, Flávio Dino afirmou ser um político e esse fato não desmerece sua indicação. “É preciso valorizar a política e minha contribuição é dar uma prova do espírito cívico. Trago para a Embratur a minha experiência política. Neste momento devemos, como diz o slogan, o Brasil te chama a celebrar a vida”, asseverou.
Antes de encerrar a cerimônia o ministro do Turismo, Pedro Novais, destacou a importância da indicação de Flávio, “nosso companheiro do Maranhão”. “Flávio Dino: um garoto, amigo e companheiro no Legislativo que chega para se somar à grande missão de desenvolver o turismo brasileiro. O ministério se sente honrado em recebê-lo como presidente”, declarou.
देर्रोता दे Sarney
A escolha de Dilma Rousseff vai na contramão da posição da presidente durante a campanha eleitoral de 2010, quando ela apoiou a candidatura de Roseana Sarney (PMDB) ao governo do Maranhão. Flávio também era candidato ao cargo e ficou revoltado na época com a aliança entre PT e PMDB no estado.
Dino afirmou que não se distanciará da política estando à frente da Embratur. “Sou político, sim, com muito orgulho e por opção”.
Ironicamente, na mesa principal da cerimônia de posse, estavam sentados, ao lado de Dino e Moysés, quatro peemedebistas. Eram eles: Pedro Novaes, ministro do Turismo; Nelson Jobim, ministro da Defesa; Moreira Franco, ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos; e Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB na Câmara. Flávio citou o nome de alguns deles, como o de Jobim: “Será muito bem-vindo no nosso gabinete, não apenas por cortesia, mas sobretudo por dever como servidor público”.
A Embratur, criada em 1966, é a autarquia do Ministério do Turismo responsável pelo marketing dos produtos turísticos brasileiros no mercado internacional.Com a criação do Ministério do Turismo, em 2003, perdeu funções e ficou com a responsabilidade exclusiva de promoção do turismo no exterior. (Com informações da Veja e Panrotas. Fotos: Elza Fiúza/ABr)
O ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) tomou posse nesta quarta-feira (29) em Brasília, em cerimônia realizada no auditório do MTur, como presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), no lugar de Mário Moysés. A nomeação dele ao cargo representa uma derrota do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que é adversário político de Dino no Maranhão.
Participaram da solenidade, bastante prestigiada, o ministro do Turismo, Pedro Novais, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Moreira Franco, o deputado federal Henrique Alves, líder do PMDB na Câmara (mesmo partido de Novais, também deputado), o deputado federal Renato Rabelo, presidente Nacional do PCdoB, e o agora ex-presidente da Embratur, Mario Moysés.
“Trago para o cargo de presidente desta instituição a minha experiência nas áreas jurídica e política com o objetivo de dar continuidade às décadas de trabalho realizado pela Embratur. Superaremos todas as dificuldades existentes e continuaremos a mostrar a competência do nosso País, que sediará os dois maiores eventos esportivos do planeta”, disse Dino.
Para o novo presidente, a Copa do Mundo e a Olimpíada serão uma grande oportunidade de exibir o Brasil para o mundo e de deixar legados materiais, com a ampliação da infraestrutura, incluindo investimentos na rede hoteleira, saneamento e segurança pública, e, principalmente, legados imateriais, como consolidar a imagem do País no mercado internacional।
“Esperamos receber 600 mil turistas durante o mundial. Esta é uma década de ouro para o Brasil e temos que aproveitá-la para atingir um dos principais objetivos do setor: atrair visitantes estrangeiros antes, durante e depois dos eventos”, afirmou.
Segundo Flávio Dino, as metas são ousadas, mas factíveis. Uma delas é chegar em 2020 recebendo o dobro de turistas no Brasil (ou seja, dez milhões). O novo presidente da Embratur será subordinado ao ministro do Turismo, Pedro Novaes, também é maranhense, mas ligado à família Sarney.
Flávio quer dobrar o volume de turistas
Flávio Dino disse que no planejamento estabelecido à frente da Embratur, pretende chegar a 2020 com o dobro do volume de turistas e o triplo dos gastos dos turistas estrangeiros. “Temos desafios pela frente e precisamos consolidar uma imagem e fortalecer o objetivo de colocar o Brasil em destaque no cenário internacional”, ressaltou.
Segundo ele, este trabalho já começou nos municípios e estados: “Vamos mostrar a competência e a honestidade do Brasil. Nosso país não é apenas natureza exuberante, mas um país moderno e competente capaz de promover com sucesso a Olimpíada e a Copa do Mundo”, frisou o comunista.
Flávio lembrou que a Embratur vai se empenhar em sua gestão para deixar um grande legado em 2014. “Para isso é preciso muito trabalho e a capacidade de compartilhar o trabalho de modo a mostrar aos outros países o quanto o Brasil é sensacional”, assegurou.
Conforme ele a economia política do turismo é importante e para isso o apoio dos estados, municípios e o poder legislativo, além da iniciativa privada será fundamental. “Afinal é a iniciativa privada responsável também pelo nosso desenvolvimento e contamos com parcerias a serem estabelecidas”, destacou Dino.
Ao finalizar seu pronunciamento, Flávio Dino afirmou ser um político e esse fato não desmerece sua indicação. “É preciso valorizar a política e minha contribuição é dar uma prova do espírito cívico. Trago para a Embratur a minha experiência política. Neste momento devemos, como diz o slogan, o Brasil te chama a celebrar a vida”, asseverou.
Antes de encerrar a cerimônia o ministro do Turismo, Pedro Novais, destacou a importância da indicação de Flávio, “nosso companheiro do Maranhão”. “Flávio Dino: um garoto, amigo e companheiro no Legislativo que chega para se somar à grande missão de desenvolver o turismo brasileiro. O ministério se sente honrado em recebê-lo como presidente”, declarou.
देर्रोता दे Sarney
A escolha de Dilma Rousseff vai na contramão da posição da presidente durante a campanha eleitoral de 2010, quando ela apoiou a candidatura de Roseana Sarney (PMDB) ao governo do Maranhão. Flávio também era candidato ao cargo e ficou revoltado na época com a aliança entre PT e PMDB no estado.
Dino afirmou que não se distanciará da política estando à frente da Embratur. “Sou político, sim, com muito orgulho e por opção”.
Ironicamente, na mesa principal da cerimônia de posse, estavam sentados, ao lado de Dino e Moysés, quatro peemedebistas. Eram eles: Pedro Novaes, ministro do Turismo; Nelson Jobim, ministro da Defesa; Moreira Franco, ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos; e Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB na Câmara. Flávio citou o nome de alguns deles, como o de Jobim: “Será muito bem-vindo no nosso gabinete, não apenas por cortesia, mas sobretudo por dever como servidor público”.
A Embratur, criada em 1966, é a autarquia do Ministério do Turismo responsável pelo marketing dos produtos turísticos brasileiros no mercado internacional.Com a criação do Ministério do Turismo, em 2003, perdeu funções e ficou com a responsabilidade exclusiva de promoção do turismo no exterior. (Com informações da Veja e Panrotas. Fotos: Elza Fiúza/ABr)
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