Mostrando postagens com marcador Joasé Sarney. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Joasé Sarney. Mostrar todas as postagens

30/08/2012

Após ser agredida, repórter do CQC diz que daria tapa na cara de Sarney


Do blog de John Cutrin

A repórter do CQC, Monica Iozzi, denunciou em sua página no twitter que foi agredida por seguranças do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). O incidente ocorreu quando a jornalista tentava uma entrevista com o senador.
“Acabo de ser empurrada por seguranças do presidente do Senado, José Sarney. Até quando estes coronéis imundos vão mandar e desmandar no Brasil? Segurança de político mafioso é jagunço: violento, pau mandado e sem consciência”, desabafou Monica.
Outro integrante do programa, o repórter Danilo Gentili também já foi agredido por seguranças de Sarney, em 2009, quando tentava fazer perguntas ao presidente do Senado.
Tomada pelo sentimento de indignação no momento em que postou as mensagens no microblog, Monica Iozzi disse que se consegui furar o bloqueio revidaria dando um tapa no rosto de José Sarney.
“O mais triste é saber que homens podres como o Sarney ficarão no poder até a morte. Só nos resta torcer… É sério! Se eu tivesse conseguido furar a parede de seguranças, daria um tapa na cara desse velho nojento”, declarou Iozzi, revoltada.
O Custe o Que Custar (CQC), programa humorístico-jornalístico da TV Bandeirantes já foi impedido de entrar no Congresso Nacional em 2008 e de gravar matérias no Senado, em 2011.

24/07/2012

Sarney deixa Senado e cuida da saúde


Observem a idade do caba que vai substituir Sarney e veja as pretensões do garoto:O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), vai se afastar durante quatro meses do mandato a partir de primeiro de fevereiro do ano que vem, quando deixar a Mesa da Casa. A informação é de Ilimar Franco, no Globo deste domingo, dando mais detalhes: ”Ele tem se queixado de cansaço e diz que vai usar esse período para cuidar de sua saúde. Além disso, quer dar oportunidade para seu suplente, Jorge Nova da Costa, de 86 anos, exercer o mandato e obter visibilidade para disputar sua vaga ao Senado nas eleições e 2014.”
Por John Cutrim

22/07/2012

ISTOÉ: Reportagem cita relação de Sarney com grupo que desviou cerca de R$ 1 bi nas obras da ferrovia Norte-Sul

1 2 3



Claudio Dantas Sequeira

No início do mês, a Polícia Federal prendeu o ex-presidente da Valec José Francisco das Neves, o Juquinha, acusado de enriquecimento ilícito. Segundo os autos do inquérito da Operação Trem Pagador, ele teria comandado um esquema que desviou mais de R$ 100 milhões de obras da Ferrovia Norte-Sul, a mais extensa via férrea do País.


De acordo com delegado ouvido por ISTOÉ, o senador José Sarney
e o deputado Costa Neto dividiam cargos na cúpula da Valec
ISTOÉ revela agora que o rombo provocado pelo esquema de Juquinha, que comandou a estatal de ferrovias por oito anos, pode chegar à escandalosa cifra de R$ 1 bilhão, dinheiro que teria abastecido não só as contas pessoais do ex-presidente, familiares e ex-integrantes da cúpula da Valec, mas também o caixa de partidos como PR e PMDB. A estimativa é da própria PF, com base numa série de investigações em andamento. Só na Delegacia de Crimes Financeiros da Polícia Federal em Goiás foram abertos sete diferentes inquéritos que abarcam os quase 4,5 mil quilômetros de extensão da ferrovia. Ao longo da Norte-Sul, que já consumiu R$ 8 bilhões, correm suspeitas de superfaturamento em materiais, como trilhos e dormentes, nas ações de terraplanagem, escavações e aterros. A PF encontrou ainda indícios de conluio entre empreiteiras, direcionamento de licitações e subcontratação de empresas ligadas a políticos. As investigações, que tiveram origem em fiscalizações do TCU, da CGU e denúncias do Ministério Público, estão longe de terminar.

As investigações indicam que só no trecho entre Palmas (TO) e Anápolis (GO), justamente o que ajudou a enriquecer Juquinha e sua família, foram desviados mais de R$ 400 milhões. Laudos técnicos que compõem os inquéritos mostram que a estrada de ferro consumiu todo o orçamento previsto nos contratos com as construtoras Andrade Gutierrez, SPA Engenharia, Constram, Queiroz Galvão e Camargo Corrêa. A Valec de Juquinha autorizou aditivos que atingiram o limite legal de 25% e mesmo assim a obra chegou ao fim infestada de problemas estruturais, como a falta de proteção vegetal de taludes e canais de drenagem superficial. O resultado é a erosão de áreas que estão provocando a desestabilização dos trilhos, inviabilizando o uso da ferrovia. Não foram construídos oito pátios intermodais que estavam previstos em contrato. Isso significa que, mesmo os trens sendo liberados para transitar na estrada de ferro, eles simplesmente não têm onde ser carregados e descarregados.



As construtoras reclamam que a obra ali consumiu mais que o previsto, por conta de desvios e da existência de aterros moles, que acabam consumindo mais horas de trabalho das máquinas e do orçamento. Daí, segundo a PF, chega-se a outro problema: não há medição confiável, os métodos utilizados são os mesmos de 40 anos atrás. Essa falha foi explorada não só pelos empreiteiros, mas pela própria Valec, segundo a PF. O escamoteamento de custos, de acordo com os relatórios de investigação obtidos por ISTOÉ, era processado em Brasília, no 20º andar do edifício-sede da estatal, e se estendia ao campo de trabalho. Laudos da Perícia Criminal indicam sobrepreço tanto no orçamento de referência da estatal como nas propostas das empreiteiras. A análise de centenas de planilhas de preços feita pelos peritos apontam uma variação entre 6,5% e 48% de sobrepreço nos orçamentos.

O TCU agiu em alguns casos, como nas obras de Aguiarnópolis (TO) e Anápolis-Uruaçu (GO). Em ambos, determinou-se a suspensão cautelar de 10% do valor dos contratos, muito pouco, considerando o volume de recursos utilizados. O tribunal instaurou tomadas de contas especiais em contratos como o da SPA Engenharia, que se recusou a seguir as determinações de repactuação do orçamento. Um relatório interno da consultoria jurídica da Valec, obtido por ISTOÉ, mostra que só em dois contratos os fiscais encontraram sobrepreços de R$ 42 milhões e R$ 40 milhões, respectivamente. Desde o início da obra, a Valec tem comprado dormentes, fabricados pelas próprias empreiteiras, a valores 40% superiores ao de outros fornecedores. Esses dados, além de abastecerem os inquéritos da PF, levaram o atual presidente da Valec, José Eduardo Castello Branco, a criar uma força-tarefa para melhorar a fiscalização das obras da Norte-Sul e passar um pente fino nas obras em andamento. Talvez por isso, desde que assumiu no lugar de Juquinha no ano passado, Castello Branco tem sofrido pressões de partidos e empresários para deixar o cargo.

O perfil técnico do atual presidente da Valec causa desconforto para um grupo de políticos que se acostumou a gerenciar o orçamento bilionário da empresa. Escutas telefônicas feitas pela PF com autorização judicial mostram como se articularam os dirigentes da estatal às vésperas da faxina determinada pela presidenta Dilma Rousseff, diante das denúncias de pagamento de propina no Ministério do Transportes. Em conversa gravada no dia 19 de outubro de 2011, Juquinha, ciente da iminente dança das cadeiras na Valec, telefona para seu advogado, Heli Dourado, e pergunta se ele conversou com o “presidente”, segundo a PF numa referência ao senador José Sarney. Heli diz que “Sarney conversou com o ministro duas vezes e não tem mais o que falar com ele; que ele sabe que a pessoa é sua indicada”. Na conversa, Heli diz ainda que foi até a casa de Sarney para tentar evitar a queda dos apadrinhados. Segundo a PF, o presidente do Senado foi atropelado pela decisão do Palácio do Planalto.



Além de “presidente”, Sarney é citado por Juquinha e outros integrantes do grupo pelas alcunhas de “velhinho” e “chefe”. Para a PF, não há dúvidas de que o grupo usava constantemente o nome de Sarney. De acordo com um delegado ouvido por ISTOÉ, as investigações demonstram que o presidente do Senado e o deputado Valdemar da Costa Neto (PR) dividiam os cargos na cúpula da Valec. A Ferrovia Norte-Sul, no entendimento dos investigadores, era uma espécie de “menina dos olhos” dos parlamentares. Quem cuidava dos interesses de Sarney nos contratos da ferrovia, de acordo com a PF, era Luiz Carlos Oliveira Machado, o então diretor de engenharia da estatal. Responsável por acompanhar diretamente todas as obras da Valec, Oliveira Machado é um dos principais alvos dos inquéritos. Pelas investigações iniciais, ele estaria ligado às empresas CMT Norte-SUL e Trilha Engenharia, que foram subcontratadas nos lotes 2 e 11 para fornecer maquinário. Sarney informou, por meio de sua assessoria, que Oliveira Machado não é sua indicação e nem sequer lembra “se conhece essa pessoa”. Costa Neto, por sua vez, admitiu sua relação com Juquinha e a indicação para a presidência da Valec, mas disse que não tinha nenhuma “ascendência administrativa” sobre ele.

Não é a primeira vez que o nome de Sarney surge em escândalos envolvendo a Ferrovia Norte-Sul. Seu filho Fernando Sarney, citado na Operação Faktor (Boi Barrica), é investigado por conta de contratos suspeitos da Valec com a empresa Dismaf para o fornecimento de trilhos. A empresa, mesmo denunciada pelo Ministério Público por fraude no fornecimento de fardamento para o Exército, conseguiu entrar na Valec. Quem intermediou o negócio, segundo a PF, foi o senador Gim Argello (PTB) e o filho de Sarney. Um dos sócios da Dismaf é Basile Pantazis, que até estourar o escândalo no ano passado era tesoureiro do PTB. Entre 2008 e o início de 2011, a Dismaf recebeu mais de R$ 410 milhões, segundo levantamento das ordens bancárias da Valec feito pela ONG Contas Abertas. A empresa quase conseguiu um segundo contrato de R$ 750 milhões, mas a licitação foi suspensa por determinação do TCU.

Fotos: Adriano Machado/AG. ISTOÉ; Wildes Barbosa/O Popular/Folhapress
Fon te>Samuel Souza

04/05/2012

Quantos Sarney já enterrou?

Essa imagem é no mínimo inusitada. José Sarney visitando o túmulo do blogueiro Décio Sá. Fico me perguntando o que se passa na cabeça de um homem como este, será que está rezando, refletindo, sofrendo ou o que? Quantos este senhor de mais de 80 anos já enterrou nesse país, quantos já morreram por causa de suas ações como agente público ou mesmo na disputa sangrenta pelo poder...

E agora José? Será que percebe e sente o final da estrada? Será que se imagina deixando a vida e entrando para a história? Será que pensa nos setes palmos quando enxerga as flores que cobrem o túmulo de seu criado? Será que pensa no pós morte, como tão cristão se diz ser?

E agora José, para onde?