Durante a reunião os
comerciantes também cobraram medidas emergenciais
Na
manhã de segunda-feira (03), o prefeito Assis Ramos recebeu em seu gabinete o
vereador Prof. Carlos Hermes (PCdoB) e mais cinco representantes da Associação
dos Comerciantes do Centro Comercial Popular de Imperatriz: a presidente da
associação Maria de Jesus Carvalho, e os comerciantes Hélio Azevedo, Orleane
Aquino, Maria Cerlir e Luís Neto. Na ocasião o parlamentar apresentou a reivindicação
da construção do Centro Comercial e os camelôs relataram as dificuldades que
passam no setor da Praça Tiradentes.
Atualmente
o Camelódromo está desorganizado e os comerciantes se queixam da insegurança e
sujeira no local. De acordo com o vereador Carlos Hermes: “Aquele local precisa
de atenção. O mandato abraçou essa causa e está cobrando do prefeito a construção
de um centro popular de comércio alternativo, lá mesmo no Camelódromo, com um
espaço que agregue os que já estão lá, mas que receba também os ambulantes da
Getúlio Vargas, e outras avenidas de Imperatriz de modo que se concentrem em um
único local, com a construção de box individuais, mantido pela prefeitura e
organizado pela associação dos trabalhadores daquele comércio”.
Durante
a reunião o prefeito apresentou um projeto para construção do “Shopping da
Cidade” que já está no Ministério de Turismo no valor de 9,5 milhões de reais, mas
que depende da liberação do recurso pelo Governo Federal, e isso pode demorar. Enquanto
o novo centro comercial não é construído, as reivindicações urgentes que os
camelôs fizeram ao prefeito são: policiamento no local, principalmente durante
a noite; a reforma da lavanderia; o conserto do teto na parte da frente do
Camelódromo, que é onde as pessoas pegam ônibus e se molham nos
períodos de chuvas; a iluminação entre as barracas do meio; e a construção de um
novo banheiro na área das barracas e não apenas a reforma dos banheiros do
coreto da Praça Tiradentes, que fica atrás do Terminal da Integração. Assis
Ramos ouviu os comerciantes, pediu um relatório escrito com detalhes da
situação e disse que vai atendê-los. A assessoria do vereador Carlos Hermes se prontificou em ajudar na elaboração do relatório.
Os
vendedores se queixam ainda que moradores rua e usuários de drogas se
aproveitam da falta de iluminação e urinam e defecam entre os becos das lojas
vazias, causando grande incômodo devido a sujeira e forte mal cheiro no local.
A
clientela já não faz mais compras no setor como em décadas atrás. De acordo com
o mapa do Camelódromo, o local tem capacidade para 142 lojas, mas apenas 54
estão sendo utilizadas, que são as da frente e laterais. Muitas barracas do meio
estão vazias, outras são alugadas e servem para guardar mercadorias.
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