Carlos Hermes, em defesa de um transporte público de qualidade!

Em defesa de direitos dos cidadãos! Este é um compromisso do vereador professor Carlos Hermes, e desta vez, não foi diferente ao defender direitos básicos dos usuários do transporte público na cidade, que segundo denúncias, estão sendo desrespeitados pelas empresas que detêm o serviço. Diante da situação, o vereador Carlos Hermes solicitou uma audiência pública para discutir a temática.

A audiência foi realizada nesta quinta-feira (9), na Câmara Municipal; e contou com a presença de representantes do Ministério Público Estadual, das empresas de ônibus coletivos, da Secretaria Municipal de Trânsito, Movimento Pelo Transporte, da sociedade civil organizada e de estudantes. 

População participa de audiência (Foto: Elton Sales)

Durante o pronunciamento, o vereador Carlos Hermes mostrou mais uma vez comprometimento em prol de um transporte público de qualidade. “É necessário que os direitos dos cidadãos sejam respeitados, e que eles tenham acesso a um transporte digno. É inaceitável a falta de respeito com estudantes, cadeirantes, idosos, gestantes; com a população em geral. Quem utiliza o transporte público sofre diariamente com a precariedade dos serviços. E não podemos apenas ficar nos discursos, é preciso soluções práticas, uma resposta concentra para a sociedade”.

Carlos Hermes destacou ainda que quando se fala de transporte público, não se refere somente aos meios de transporte, mas, de questões referentes à mobilidade urbana e à infraestrutura. “Vamos cobrar das empresas, que elas faça a parte delas, mas, também vamos cobrar do Município condições para que as empresas trabalhem. Como por exemplo, vias em boas condições de trafegabilidade e paradas de ônibus com estruturas adequadas”.

Um dos líderes do Movimento Pelo Transporte, Evandro Fernandes, ratificou as palavras de Carlos Hermes em relação despeito com a população, e relatou a ausência de itens básicos de segurança em alguns ônibus coletivos. “Transporte precário que não atende as nossas necessidades, com passagem mais cara do que na capital. Um absurdo cadeirante ser conduzido sem cinto de segurança. E isso não é porque eu não queira usar! É porque estão quebrados. Ainda tem os elevadores para cadeirantes sem manutenção!”


Em reposta às reclamações apresentadas sobre o preço da passagem, o representante da Aparecida, Anderson Piccoli disse que concorda que a tarifa não é acessível. “Porém, preciso de receita para transformar esta receita em serviços. Para termos qualidade, precisamos ter receita. E tarifa não garante qualidade, precisamos de uma política de transporte”.

Já o representante da VBL, Denis Policarpo, disse que a empresa tem investido nos últimos anos na melhoria dos serviços. “Implantamos o sistema de bilhetagem eletrônica e monitoramento. Isso são melhorias”.