A Confederação Nacional dos
Trabalhadores em Educação (CNTE) está organizando uma campanha de fotografias,
para homenagear os educadores, nas redes sociais, no Dia do Professor. Objetivo
da ação é valorizar o papel do educador na vida do estudante, promovendo o
reconhecimento da importância dessa relação no ambiente escolar.
Podem participar da campanha, docentes,
funcionários da educação e estudantes. Para isso, basta tirar uma foto selfie
entre eles e postar no Facebook com a hashtag #EnsinaEAprende. No dia 15 de
outubro, todas as fotos serão publicadas em destaque na página inicial do site Educação Pública eu Apoio.
Desvalorização
O trabalhador em educação da
rede pública enfrenta o amplo descumprimento da Lei do Piso do Magistério e
péssimas condições de trabalho nas escolas, mas luta diariamente para que a
educação básica dê o salto de qualidade que a sociedade tanto almeja.
A recente pesquisa da OCDE
(Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) mostra que o Brasil
ocupa a penúltima posição em investimento por estudante e média salarial dos
professores no nível básico de ensino, entre 35 países pesquisados. O salário
dos professores brasileiros corresponde a 1/3 (um terço) da remuneração de
europeus, japoneses, sul-coreanos e norte-americanos.
Carga
horária
O estudo revelou que as
professoras e os professores brasileiros estão entre os que mais trabalham no
mundo. A múltipla jornada – necessária para complementar a renda familiar dos
professores – atinge quase 30% da categoria, comprometendo a qualidade do
trabalho escolar e a saúde dos profissionais. O trabalho em sala de aula no
Brasil gira em torno de 25 horas semanais contra 19 horas na média dos países
entrevistados. Só o Chile encontra-se acima do Brasil com 27 horas de trabalho
em sala.
Violência
Além
disso, 12,5% dos professores ouvidos no Brasil disseram ser vítimas de
agressões verbais ou de intimidação de alunos pelo menos uma vez por semana.
Trata-se do índice mais alto entre os 34 países pesquisados – a média entre
eles é de 3,4%. Depois do Brasil, vem a Estônia, com 11%, e a Austrália com
9,7%.
A enquete também revelou que apenas um em cada dez professores (12,6%) no Brasil acredita que a profissão é valorizada pela sociedade; a média global é de 31%. O Brasil está entre os dez últimos da lista nesse quesito, que mede a percepção que o professor tem da valorização de sua profissão. O lanterna é a Eslováquia, com 3,9%.
A enquete também revelou que apenas um em cada dez professores (12,6%) no Brasil acredita que a profissão é valorizada pela sociedade; a média global é de 31%. O Brasil está entre os dez últimos da lista nesse quesito, que mede a percepção que o professor tem da valorização de sua profissão. O lanterna é a Eslováquia, com 3,9%.
A pesquisa ainda indica que, apesar dos problemas, a grande maioria dos professores no mundo se diz satisfeita com o trabalho.
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