Campanha por Ensino Médio nos Parques Alvorada I, II e Vilinha tem apoio de Carlos Hermes

A comunidade dos bairros Parque Anhanguera I e II e Vilinha realizaram Assembleia Geral nesta quarta-feira, 12, para debater suas reivindicações. O encontro aconteceu às 19 horas, na Rua do Buriti. A principal pauta da Associação de Moradores é a implantação do Ensino Médio na localidade. O vereador Carlos Hermes (PCdoB) esteve presente e instruiu a população sobre as medidas que deve tomar.

Como instrumento de luta, foi produzido um abaixo-assinado que será encaminhado às autoridades competentes. O documento está embasado na Lei de Diretrizes e Bases, que afirma ser o Ensino Médio de jurisdição do Governo Estadual e prevê a garantia de "progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio" (Art. 4º, Inciso II).

Atualmente, a região oferece apenas o nível Fundamental e EJA (Educação de Jovens e Adultos), o que leva muitos a desistirem dos estudos. Os que permanecem são obrigados a gastar com condução e correr riscos durante o trajeto que, normalmente, passa pela BR-010. Uma das resoluções é transformar a Escola Municipal São Jorge de modo que esta atenda à demanda. Neste caso, os alunos seriam remanejados para as Escolas Frei Tadeu, Pirangi e Sousa Lima, que precisa ser reconstruída.

Hermes, que é professor e atua sempre na área da educação enquanto parlamentar, já indicou ao município que ceda a São Jorge ao Estado. Pela urgência, o edil acredita que esta possibilidade é muito mais viável que o levantamento de um novo prédio. "O fato de ter trabalhado nas escolas Nascimento de Moraes, Edson Lobão e Rui Barbosa e conhecer de perto a realidade desses alunos me faz abraçar esta questão da qual não desistirei até obter uma resposta concreta do governo", ressaltou. 

Em agosto do ano passado, a Câmara dos vereadores encaminhou um Projeto propondo a construção de uma instituição de ensino para a governadora e para o secretário estadual de educação, Pedro Fernandes. Mesmo sendo de uma aliada de Roseana Sarney, até hoje a proposta não teve retorno, o que leva a crer que a pressão popular  em cima da Unidade Regional de Educação de Imperatriz seja uma medida essencial.

A iniciativa atinge ainda as imediações do Portal da Amazônia, Jardim das Rosas e Nova Vila. Desta forma, acredita-se que a coleta de assinatura alcançará um grande número de pessoas, pois é também do interesse dos outros bairros que não têm estrutura para receber uma grande quantidade de estudantes e sofrem com a superlotação nas salas de aula e a perca de qualidade na aprendizagem.

Juliana Carvalho