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| Vereador Carlos Hermes defende o PL nº05 |
A Audiência Pública realizada hoje (15) na Câmara Municipal enfatizou a situação caótica que vive o trânsito de Imperatriz. No espaço, foi debatido o Projeto de Lei nº05/2013, de autoria dos vereadores Rildo Amaral (PDT) e Chiquim da DiFerro (PR), que “determina o horário para carga e descarga de caminhões, nas vias públicas municipais e dá outras providências”.
A mesa foi composta pelo Secretário Municipal de Trânsito, José Ribamar Soares, pelo diretor do 1º Ciretran, Roberto Bittar, pelo vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de Imperatriz, Jairo Pinto, pelo diretor do Fórum de Justiça Ministro Henrique de La Rocque, Adolfo Pires, e pelo presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Imperatriz, Eraldo Moura.
O assunto já foi abordado em três projetos anteriores e todos foram arquivados. A versão que está circulando agora na casa já recebeu o parecer positivo da Comissão Permanente de Constituição, Justiça e Redação, mas ainda traz muitas polêmicas. A necessidade de abastecimento do comércio é lógica, mas isto tem que ser planejado com antecedência para que não se atrapalhe o trânsito em momentos estratégicos.
Os defensores da ideia usaram exemplos como o de Curitiba, Corumbá, Florianópolis e Rio de Janeiro, onde medidas parecidas fizeram o trânsito fluir em até 20%. A proposta de impedir a carga e descarga das 7 às 19h, no entanto, incomoda os representantes da Associação Comercial e do Sindicato do Comércio Varejista. Para Eraldo Moura, haverá um prejuízo se precedentes para o setor varejista - "Um carro que está descarregando não congestiona o trânsito, e sim as pessoas que estão passando por ali. Não existe mercadinho sem carga e descarga, não existe comércio com limitação de carga e descarga dentro do município. Nosso atacado é distribuidor, o atacado de balcão é uma minoria".
O principal foco do PL é diminuir o fluxo em horários e locais estratégicos como o Mercadinho, santa Rita e Centro. Para tanto, o Secretário de Trânsito destacou que a cidade cresceu e modificou e que é necessário buscar alternativas como a proposta pelos vereadores - "As pessoas têm uma certa resistência ao novo, mas as mudanças são essenciais para a readaptação".
O assunto já foi abordado em três projetos anteriores e todos foram arquivados. A versão que está circulando agora na casa já recebeu o parecer positivo da Comissão Permanente de Constituição, Justiça e Redação, mas ainda traz muitas polêmicas. A necessidade de abastecimento do comércio é lógica, mas isto tem que ser planejado com antecedência para que não se atrapalhe o trânsito em momentos estratégicos.
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| Eraldo Moura em sua fala na Tribuna |
Os defensores da ideia usaram exemplos como o de Curitiba, Corumbá, Florianópolis e Rio de Janeiro, onde medidas parecidas fizeram o trânsito fluir em até 20%. A proposta de impedir a carga e descarga das 7 às 19h, no entanto, incomoda os representantes da Associação Comercial e do Sindicato do Comércio Varejista. Para Eraldo Moura, haverá um prejuízo se precedentes para o setor varejista - "Um carro que está descarregando não congestiona o trânsito, e sim as pessoas que estão passando por ali. Não existe mercadinho sem carga e descarga, não existe comércio com limitação de carga e descarga dentro do município. Nosso atacado é distribuidor, o atacado de balcão é uma minoria".
O principal foco do PL é diminuir o fluxo em horários e locais estratégicos como o Mercadinho, santa Rita e Centro. Para tanto, o Secretário de Trânsito destacou que a cidade cresceu e modificou e que é necessário buscar alternativas como a proposta pelos vereadores - "As pessoas têm uma certa resistência ao novo, mas as mudanças são essenciais para a readaptação".
Observando que o debate estava tomando outro rumo, o vereador Carlos Hermes (PCdoB) lembrou que o que estava em voga era a discussão da carga e descarga e lamentou que na Audiência apenas um lado estivesse representado:
"A Audiência é para abrir o debate. O interesse aqui é a harmônica do trânsito de Imperatriz. A Lei que hoje se apresenta é coerente, já analisamos na Comissão e fizemos um parecer favorável. Vi críticas aos Projeto, mas não vi dos atacadistas nenhuma proposta de alteração. Compreendo a importância do setor produtivo, mas isso não pode se sobrepor ao interesse da comunidade!"
Juliana Carvalho
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