06/05/2013

Governo do Estado permanece inflexível diante as negociações com o sindicato


Governo do Estado se apresenta inflexível diante as reivindicações acerca do Estatuto do Educador, levando mais uma vez os professores da rede estadual de ensino a se mobiliarem em praça pública em forma de protesto na busca pelos seus direitos. A manifestação que ocorreu na manhã dessa segunda-feira, 6, na Praça de Fátima no Centro da cidade, contou com a presença dos membros do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA), professores, alunos, pais de estudantes que se vestiram de preto simbolizando o luto na educação.

A greve iniciada em 23 de abril segue sem acordo como aponta o coordenador geral do SINPROESEMMA André Santos, “não houve avanço com as negociações com o Governo. Os professores do Estado continuam em greve por tempo indeterminado até que o seja atendida minimamente as reivindicações dos trabalhadores da educação, que é o Estatuto do Educador. O Governo insiste em querer tirar dos educadores a redução de carga horária para quem tem 50 anos de idade e 20 anos de sala de aula”.

Outro fator muito importante que emperra as negociações é a tabela salarial que de acordo com o coordenador geral do sindicato, o “Governo não havia apresentado nenhuma proposta de tabela colocando cada servidor nas referências que deveriam estar. A proposta que o Governo encaminhou está minimamente abaixo do aceitável em nossa agenda de greve!”.

Carlos Hermes vice-presidente estadual do SINPROESEMMA questionou a demora da tabela e da execução do Estatuto, prevista apenas para o próximo ano, 2014. Sobre o alongamento da greve a juíza Maria das Graças aponta um cuidado maior “por ser uma área que trata diretamente com o futuro da nação. Portanto é de uma grande importância e deveria ser tratada de uma forma muito especial por nossos governadores”, o que e fato não ocorre. E sobre a paralisação dos educadores Maria das Graças esclarece que o “professor não faz greve por capricho, nem por vontade, só quando a situação está insuportável. Eu digo isso porque já fui professora e eu amava a profissão. Só não continuei na educação pelas condições miseráveis das escolas. Porque os gestores não dão valor à educação”.

Agenda:

Uma avaliação do movimento e a proposta do Governo do Estado sobre a tabela salarial serão analisadas em reunião interna, pelo SINPROESEMMA na manhã de terça-feira, 7, na sede do sindicato. 

Na sexta-feira, 10, alunos das duas redes de ensino, pública e estadual farão um ato público na Praça Brasil, juntamente com o SINPROESEMMA e o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Público de Imperatriz (STEEI).

Ascom SINPROESEMMA
Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão
Kalyne Cunha

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