Várias instituições de Imperatriz aderiram à
mobilização e ao
lançamento da campanha nacional
Na noite de ontem, a FEST foi palco de uma Audiência organizada pela “Campanha em defesa do poder investigatório do Ministério Público e de outras Instituições”. O evento foi contra a PEC 37, que limita o poder de averiguação criminal às Polícias Federal e Militares. O auditório recebeu uma mais de 400 pessoas. Dentre elas, promotores, defensores públicos, delegados civis, e os vereadores Carlos Hermes (PCdoB), Aurélio (PT), Rildo Amaral (PDT) e Caetana (PSDB).
Este foi o terceiro ato contra a PEC que contou
com a participação do presidente da Associação do Ministério Público do Estado
do Maranhão (Ampem), José Augusto Cutrim. Para ele, “a PEC 37 vem contrariando
toda a Constituição, que não se interpreta por fatias, por trechos, e sim como
um todo”. Cutrim ressaltou que a finalidade do movimento é esclarecer para a
sociedade sobre o que está acontecendo, por qual motivo, a quem interessa e qual
as consequências da aprovação da Proposta.
O promotor Joaquim
Ribeiro Júnior, presidente da mesa, falou sobre os riscos da PEC ser aprovada. Júnior
esclareceu que há, no Congresso, cerca de 50 policiais licenciados ou
aposentados e que 38% dos deputados federais já foram processados pelo
Ministério Público, além dos que estão sendo investigados. A esses dados,
soma-se a denúncia do mensalão e o processo respondido pelo presidente do
senado, Renan Calheiros, ambos frutos de investigações do MP.
A
Campanha foi reforçada pelo próprio policial rodoviário federal, Idalécio
Gigante, que defendeu que a corporação da qual participa não tem condições de exercer esse papel sem apoio – "O ideal é todos investigando a todos porque
somente a sociedade vai ganhar. Temos uma polícia civil, federal e militar
carcomidas e nenhuma delas tem material humano e outros materiais para assumir
essa responsabilidade sozinhas!”.
Acompanhe o vídeo da Campanha:
Juliana Carvalho
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