A presença dos
professores municipais agitou a sessão de hoje na Câmara. O Steei (Sindicatos dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino em Imperatriz) defende a lei
federal nº 11.738, de julho de 2008, que determina a carga horária de 2/3
dedicados à sala de aula e o restante ao planejamento e outras atividades. Apesar
de boa parte dos parlamentares ser composta por educadores, alguns surpreenderam
no discurso. A vereadora Caetana (PSDB) defendeu o governo, afirmando que sua
atuação é satisfatória e que “tudo tem seu tempo”.
Parlamentares reunidos no Steei. Fonte: Facebook do vereador Rildo Amaral
José Carlos
(PTB) afirmou com o tom de reprovação que “é preciso que a sociedade saiba que
os professores estão querendo 13 horas de aula por semana”, provocando revolta
nos manifestantes. Segundo o edil, a casa não estava discutindo o que é lei – “A
lei vai ser cumprida, mas não aceitamos a molecagem!”. Em aparte, o vereador
Carlos Hermes (PCdoB), que já tinha subido na tribuna para defender os colegas,
disse estar decepcionado com o posicionamento do líder do governo – “Uma
vergonha é ter representante de parlamento com essa concepção de educação!”.
Nesta segunda,
25, primeiro dia da paralisação dos professores, apenas quatro dos 21
vereadores estavam na reunião com o secretário municipal da educação, Zeziel
Ribeiro. Foram: Carlos Hermes, Aurélio, Rildo Amaral e Marco Aurélio.
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