O adjetivo trovador solitário não lhe cai muito bem, mas Nando Cruz não se importa com adjetivos. Segue fazendo música de qualidade há mais de 25 anos por estas cercanias.
O primeiro contato que tive com esta figura, musicalmente falando, foi em um álbum do locutor Werverton Braçalhes, onde na canção “Cio do homem”, a melhor do disco, leia-se, já podíamos ver um compositor arrojado, com uma verve “beatlemaniaca” de primeirissíma grandeza.
Nando cresceu e apareceu. Anos mais tarde gravaria seu álbum (não definitivo) “Besouro Barroco”, um conjunto de canções com fortes paredes sonoras, guitarras no limite da melodia rock, concatenadas com vários estilos.
Fez parcerias com diversos outros compositores, tocou pra meio mundo de gente no MA e hoje vive nos confins do Estado do Tocantins. A solidão, essa sim, lhe cai bem.
Nem sei se ele nasceu de fato em Imperatriz. Como lhe conheci por aqui sei muito bem que o cantor/compositor e artista sem dúvida se formou bebendo da água do nosso rio. Por osmose onde ele estava o ambiente já respirava Beatles e MPB. Isso hoje em dia nos faz muita falta. Nando faz falta aqui.
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