Por um breve e curto período viveram um intenso caso de amor, que nasceu da paixão de ambos pela arte comum. Claudel esteve presente e se envolveu com a criação das obras-primas de Rodin desde que entrou como aprendiz no ateliê do escultor até quase o final da década de 1890.
Houve quem dissesse que se ela não foi colaboradora ativa de algumas de suas obras, foi a responsável pela explosão de genialidade nele, foi sua maior inspiradora.
São especulações. O que é fato real é que durante seu aprendizado no estúdio de Rodin, Camille aos poucos foi dominando a arte de esculpir e criou peças expressivas e de muita personalidade.
Mas logo a tormenta se abateu sobre os amantes. Ao passo que o trabalho inovador de Auguste Rodin deitava raízes na França, Camille ainda lutava para ser reconhecida. As diferenças artísticas e de temperamento começaram a aparecer.
Para poder falar das obras-primas deixadas por Camille Claudel, não se pode deixar de falar na história do amor vivido por ela e Rodin, da luta de Camille para ser reconhecida como artista e de seu inegável talento.
Não se pode falar de Camille Claudel sem mencionar a arte e a genialidade de Rodin, sua glória em vida ou o amante que, como tantos outros ao fim de uma paixão, se torna distante e egoísta.
E falaremos do dolorido fim dessa mulher apaixonada e de sensibilidade extremada.

O busto de Auguste Rodin que mostramos hoje foi esculpido por Camille em 1900. Em bronze, mostra um Rodin muito mais vigoroso e forte do que realmente aparentava na ocasião, segundo contemporâneos do casal. Mas era como ela o via...
Fonte: Blog do Noblat
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