07/05/2012

Faltam merenda e professores em escolas de Balsas

Escolas fechadas, ausência de transporte e merenda escolar são graves problemas existentes na rede pública estadual de Balsas, Sul do Maranhão, denunciados na Justiça pelo coordenador da delegacia do Sinproesemma no município, Márcio Rêgo. Para amenizar os prejuízos à sociedade, na última sexta-feira, 27, o professor protocolou ofício na Promotoria de Justiça de Balsas, detalhando o descaso do governo do Estado com a educação pública.

De acordo com o ofício do Sinproesemma 009/2012, faltam professores nos municípios de Carolina, Riachão, Balsas, Alto do Parnaíba, São Pedro dos Crentes, Fortaleza dos Nogueiras, São Raimundo das Mangabeiras, Loreto, São Felix de Balsas, Sambaíba, Tasso Fragoso, Feira Nova e Nova Colinas, o que está prejudicando o andamento regular das aulas. No povoado de Aldeia, localizado a 35 km de Balsas, por exemplo, os alunos ainda não tiveram aulas em 2012.

Outra atitude que causa revolta entre a comunidade escolar foi o fechamento de escolas públicas. Na região de Balsas, sete unidades de ensino foram atingidas pela ação da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Os estudantes da Unidade Integrada Américo Ares, em Carolina; do Centro de Ensino Arthur Lemos e Unidade Escolar Alto Rocio, em Riachão; da Unidade Integrada José Pereira de Sousa, em Balsas; da Unidade Integrada Isaac Martins, no município de Loreto; Unidade Escolar Menino Jesus, em Fortaleza dos Nogueiras; e Unidade Integrada Monsenhor Barros, em São Raimundo das Mangabeiras, tiveram que deixar suas escolas.

O documento encaminhado à promotoria de Justiça de Balsas denuncia, ainda, a falta de transporte escolar aos alunos que moram mais distantes das unidades de ensino. Além da ausência de merenda escolar, que compromete o aprendizado.

“É inadmissível que faltem itens básicos para o funcionamento da escola pública, como professores, transporte para área rural e merenda escolar, se existem recursos específicos destinados à educação. Se faltam professores na rede, por que o governo não faz o concurso público?”, questiona o dirigente sindical, Marcio Rego.

Fonte: Sinproesemma

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