06/02/2012

Zé quer investigar Herzog. E Pinheirinho ? E a Privataria



Zé – saiba por que os amigos de Dantas lhe dedicam esse doce tratamento – Cardozo tem uma explicação a dar.

Por que o Ministro da Justiça (?) se calou diante do Massacre de Pinheirinho ?

Sabe-se que ele foi professor ao lado do Juiz Capez, o representante do TJ-SP na reintegração de posse ao grande financista da Folha (*), Naji Nahas.

Sabe-se que Cardozo e Capez trocaram um telefonema no momento mais agudo da operação.

E que Cardozo, em seguida, espinafrou o ministro (de que ?) Gilberto Carvalho, aquele que no se calla.

Por que Cardozo deu seu aval (implícito, pela omissão) ao Massacre ?

Cardozo ainda não se coçou para dar curso à sugestão do líder do PT no Senado, Humberto Costa, que queria a Polícia Federal do Cardozo em cima da roubalheira da Privataria tucana.

Mexeu com Privataria, com São Paulo, com Naji Nahas – detido e algemado na excelsa companhia de Daniel Dantas – aí, o Zé fala baixinho.

Na hora de bajular a Folha, que produziu um não-evento, uma pseudo informação – clique aqui para ler “Herzog, Pinheirinho, a Folha (*) reescreve a sua história” – aí, o Zé sai a correr, solícito, ministerial.

Fala grosso !

Quer a Verdade !

E sugere que o fotógrafo por concurso da Polícia Civil de São Paulo, que agora reivindica uma aposentadoria da Viúva, vá à Comissão da Verdade.

Por que o Zé não convida a filha do Rubens Paiva ?

Esse Zé …

Só a Folha o leva a sério:
Caso Herzog deve ser investigado, diz ministro da Justiça

Para filho de jornalista, relato de fotógrafo que registrou o corpo do pai deve ser ouvido por Comissão da Verdade. Silvaldo Leung Vieira relatou à Folha que foi ‘usado’ pela ditadura para forjar morte em cela do DOI-Codi, em 75

Para autoridades do governo federal, a Comissão da Verdade deveria convocar para depor Silvaldo Leung Vieira, autor da imagem do jornalista Vladimir Herzog morto numa cela do DOI-Codi, em São Paulo, em 1975.

Em reportagem publicada ontem pela Folha, Silvaldo diz ter sido “usado” pela ditadura (1964-85) para forjar a cena de suicídio de Herzog, que, segundo testemunhas, morreu após ser torturado.

O depoimento reforça as contestações da versão oficial feitas por historiadores, parentes e testemunhas.

A comissão, ainda não instalada, foi criada no final de 2011 pela presidente Dilma Rousseff para apurar violações aos direitos humanos cometidas por agentes do Estado entre 1946 e 1988.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse ser “absolutamente natural que fatos como esse sejam investigados pela comissão”. Segundo o ministro, “a reportagem revela que há muitas coisas ainda a serem descobertas” sobre o período militar.



Silvaldo pediu em 2008 à Comissão de Anistia, ligada ao Ministério da Justiça, indenização estimada em R$ 908 mil, entre outros pleitos.

Ele alega ter sido perseguido por sua atitude “questionadora” ao voltar a ser recrutado para fazer fotos como aquela. Em 1979, partiu para um autoexílio nos EUA.

Seu caso não foi julgado e, segundo Paulo Abrão, presidente da Comissão de Anistia, não está entre as prioridades nem tem previsão de ser analisado. “A priori, ele foi um agente que colaborou com a repressão”, afirmou.

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