10/12/2011

Inédito: livro bomba revela as maracutais do PSDB no poder


Blog do Marden Ramalho

Nesta sexta-feira 9, assino a reportagem de capa de CartaCapital irá apresentar, em primeira mão, o conteúdo do livro "A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr. Resultado de 12 anos de trabalho, o livro chegou a ser considerado uma lenda urbana quando as primeiras notícias sobre ele surgiram, em 2010, em plena campanha eleitoral. Por Leandro Forte Um ano depois, a obra de Ribeiro Jr. chega às livrarias com um conteúdo devastador, sobretudo para o ex-governador José Serra, do PSDB, principal personagem das 343 páginas do livro. Nelas, o leitor irá se defrontar com um complexo sistema de maracutaias financeiras montadas, entre 1998 e 2002, para desviar dinheiro das privatizações levadas a cabo durante o governo Fernando Henrique Cardoso. Também vai entender como funcionam os mecanismos de lavagem de dinheiro que permitiram aos envolvidos movimentar bilhões de reais em paraísos fiscais, à custa de negociatas e pagamentos milionários de propinas. No livro, Ribeiro Jr. elenca uma série de personagens envolvidas com a “privataria” dos anos 1990, todos ligados a Serra, aí incluídos a filha, Verônica Serra, o genro, Alexandre Bourgeois, e um sócio, Gregório Marín Preciado. Mas quem brilha mais do que todos na obra de Amaury Ribeiro Jr. é o ex-diretor da área internacional do Bando do Brasil, o economista Ricardo Sérgio de Oliveira. Ex-tesoureiro de Serra e FHC, Oliveira é o cérebro por trás da complexa engenharia de contas, doleiros e offshores criadas em paraísos fiscais para esconder os recursos desviados da privatização usados para pagar e receber subornos. Em entrevista à CartaCapital, Ribeiro Jr. conta como apurou e produziu o livro que, mesmo antes de ser publicado, provocava arrepios e surtos de pânico entre os tucanos. Acusado de ter quebrado ilegalmente sigilos fiscais de celebridades tucanas, ele garante que foi vítima de uma armação montada por Serra para tentar neutralizar o conteúdo do livro. Todos os muitos documentos disponibilizados na obra, garante, foram obtidos legalmente. “Serra sempre teve medo do que seria publicado no livro”, afirma Ribeiro Jr.

Um comentário:

  1. Sr. Carlos Hermes,
    Responda-me umas coisas sr. C. Hermes:
    1) Por que em 8 anos, agora já 9, de governo petista, esse governo não promoveu uma devassa na "privataria tucana"? Não o fez, é fato. Então, por que não o fez?
    2) O que a JUSTIÇA já disse sobre o assunto? Tenho certeza que o sr. ao repercutir a matéria sob comento, deve saber se há ou não sentença recorrível ou não, e em que grau de jurisdição sobre a tal privataria.
    3) o sr. não acha uma estranha coincidencia que o "livro-denúncia", a "bomba" repercutida pelo sr, venha a luz exatamente quando o Brasil e o mundo assistem estarrecidos uma sucessão de ministros do governo petista "que pediram demissão" em meio a denúncias de corrupção e mais dois que estão na corda bamba da demissão? Aproveitando a oportunidade, o sr. pode me responder, por que ministros petistas (do seu ex-partido), do PCdoB (seu atual partido - o sr. está de mal a pior!) e do PMDB (aliado do seu ex-PT e correligionários do seu PCdoB) eram "probos", como costuma delirar a presidente nas "cerimônias" de troca de ministros, sim, por que foram demitidos?
    4)Uma pergunta correlata: por que o sr. não repercutiu a entrevista de Jaques Wagner, petista que governa a Bahia, dada a revista Istoé (http://www.istoe.com.br/assuntos/entrevista/detalhe/158337_LULA+FOI+MAIS+TOLERANTE+QUE+DILMA+)(não foi à "escrota" VEJA!)em que ele diz que Lula foi tolerante com a corrupção, eufemisticamente chamada de "erro".Lendo as palavras do insuspeito Wagner (afinal ele é petista e não do PSDB)chega-se à seguinte conclusão: havia corrupção no governo do PT/Lula não investigada, não punida e há corrupção no governo PT/Lula-Dilma. Desafio-o a publicar a entrevista (respeitados os direitos autorais, é claro) mencionada ou ao menos, repercuti-la mediante indicação do endereço eletrônico. O endereço está aí.
    Fico aguardando.

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