Blog do Marden Ramalho
Nesta sexta-feira 9, assino a reportagem de capa de CartaCapital irá apresentar, em primeira mão, o conteúdo do livro "A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr. Resultado de 12 anos de trabalho, o livro chegou a ser considerado uma lenda urbana quando as primeiras notícias sobre ele surgiram, em 2010, em plena campanha eleitoral. Por Leandro Forte Um ano depois, a obra de Ribeiro Jr. chega às livrarias com um conteúdo devastador, sobretudo para o ex-governador José Serra, do PSDB, principal personagem das 343 páginas do livro. Nelas, o leitor irá se defrontar com um complexo sistema de maracutaias financeiras montadas, entre 1998 e 2002, para desviar dinheiro das privatizações levadas a cabo durante o governo Fernando Henrique Cardoso. Também vai entender como funcionam os mecanismos de lavagem de dinheiro que permitiram aos envolvidos movimentar bilhões de reais em paraísos fiscais, à custa de negociatas e pagamentos milionários de propinas. No livro, Ribeiro Jr. elenca uma série de personagens envolvidas com a “privataria” dos anos 1990, todos ligados a Serra, aí incluídos a filha, Verônica Serra, o genro, Alexandre Bourgeois, e um sócio, Gregório Marín Preciado. Mas quem brilha mais do que todos na obra de Amaury Ribeiro Jr. é o ex-diretor da área internacional do Bando do Brasil, o economista Ricardo Sérgio de Oliveira. Ex-tesoureiro de Serra e FHC, Oliveira é o cérebro por trás da complexa engenharia de contas, doleiros e offshores criadas em paraísos fiscais para esconder os recursos desviados da privatização usados para pagar e receber subornos. Em entrevista à CartaCapital, Ribeiro Jr. conta como apurou e produziu o livro que, mesmo antes de ser publicado, provocava arrepios e surtos de pânico entre os tucanos. Acusado de ter quebrado ilegalmente sigilos fiscais de celebridades tucanas, ele garante que foi vítima de uma armação montada por Serra para tentar neutralizar o conteúdo do livro. Todos os muitos documentos disponibilizados na obra, garante, foram obtidos legalmente. “Serra sempre teve medo do que seria publicado no livro”, afirma Ribeiro Jr.
Sr. Carlos Hermes,
ResponderExcluirResponda-me umas coisas sr. C. Hermes:
1) Por que em 8 anos, agora já 9, de governo petista, esse governo não promoveu uma devassa na "privataria tucana"? Não o fez, é fato. Então, por que não o fez?
2) O que a JUSTIÇA já disse sobre o assunto? Tenho certeza que o sr. ao repercutir a matéria sob comento, deve saber se há ou não sentença recorrível ou não, e em que grau de jurisdição sobre a tal privataria.
3) o sr. não acha uma estranha coincidencia que o "livro-denúncia", a "bomba" repercutida pelo sr, venha a luz exatamente quando o Brasil e o mundo assistem estarrecidos uma sucessão de ministros do governo petista "que pediram demissão" em meio a denúncias de corrupção e mais dois que estão na corda bamba da demissão? Aproveitando a oportunidade, o sr. pode me responder, por que ministros petistas (do seu ex-partido), do PCdoB (seu atual partido - o sr. está de mal a pior!) e do PMDB (aliado do seu ex-PT e correligionários do seu PCdoB) eram "probos", como costuma delirar a presidente nas "cerimônias" de troca de ministros, sim, por que foram demitidos?
4)Uma pergunta correlata: por que o sr. não repercutiu a entrevista de Jaques Wagner, petista que governa a Bahia, dada a revista Istoé (http://www.istoe.com.br/assuntos/entrevista/detalhe/158337_LULA+FOI+MAIS+TOLERANTE+QUE+DILMA+)(não foi à "escrota" VEJA!)em que ele diz que Lula foi tolerante com a corrupção, eufemisticamente chamada de "erro".Lendo as palavras do insuspeito Wagner (afinal ele é petista e não do PSDB)chega-se à seguinte conclusão: havia corrupção no governo do PT/Lula não investigada, não punida e há corrupção no governo PT/Lula-Dilma. Desafio-o a publicar a entrevista (respeitados os direitos autorais, é claro) mencionada ou ao menos, repercuti-la mediante indicação do endereço eletrônico. O endereço está aí.
Fico aguardando.