26/10/2011

Reajuste será pago em folha suplementar, diz governo

A direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) cobrou do governo do Estado o pagamento do reajuste salarial dos professores, na faixa de 38,84 a 12 %, conforme a proposta de tabela para outubro deste ano, que prevê a recomposição dos salários em cumprimento à Lei do Piso.


A cobrança foi feita em reunião ocorrida nesta segunda-feira, 24, na Secretaria de Estado de Educação (Seduc), com o secretário João Bernardo Bringel, da qual participaram o presidente do sindicato, Júlio Pinheiro, e os diretores sindicais, Júlio Guterres, José Brússio e Carlos Mafra.

Após a reivindicação dos diretores, o secretário se comprometeu em pagar o reajuste em folha suplementar, que poderá sair ainda neste mês de outubro ou no início de novembro. O governo deve informar ao sindicato, nos próximos dias, qual será a data exata para o pagamento do reajuste.


Mais uma vez, foi confirmado o recuo do governo em submeter à votação do Legislativo o Projeto de Lei 248/2011, que trata da reestrutura da carreira do magistério e que prejudica a categoria, com redução da Gratificação por Atividade de Magistério (GAM) e extinção de 10 referências funcionais. O PL foi encaminhado à Assembleia Legislativa, há cerca de três semanas, à revelia dos trabalhadores, mas, diante dos protestos do sindicato e da categoria, houve um recuo do governo, que garantiu não autorizar a votação do projeto.

Estatuto do Educador

A direção do Sindicato também cobrou do secretário o envio do Estatuto do Educador à Assembléia Legislativa, já que o prazo do governo expirou no último dia 24, pelo acordo feito no final da greve com os trabalhadores. “Não foi possível, dentro do prazo, concluir o Estatuto. O prejuízo foi causado pelo próprio governo que não honrou seus compromissos”, ressalta Júlio Pinheiro, presidente do SINPROESEMMA.


Ficou agendada para esta quinta-feira, 27, uma nova reunião para a retomada da discussão sobre o Estatuto, onde serão definidos um cronograma de negociação e um novo prazo limite para enviar o projeto ao Legislativo.

Fonte: Sinproesemma

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