Recebi esse e-mail de meu amigo Adalberto Franklin, interessante análise para todos que pensam o bem do país.
PMDB : geleia real ou mel diluído ?
Jactam-se os peemedebistas, pelo menos para o consumo externo, de que agora, com Dilma, o PMDB é um partido no poder, e não apenas um aliado de segunda categoria. Verdade ? Não é o que parece, haja vista :
1. O vice-presidente Michel Temer, o símbolo desse novo "poder", não participa das decisões cruciais, é comunicado a posteriori.
2. O Conselho Político, no qual o partido adquiriu assento, faz reuniões formais. O que importa é definido por Dilma, solitariamente, ou em pequenas audiências nas quais o PMDB não tem presença.
3. Num dos ministérios ditos do partido, o da Defesa, Nelson Jobim entrou e saiu sem consultas partidárias. E agora ainda voou em direção a um neopetista.
4. Outro ministro peemedebista, Pedro Novais, do Turismo, é ex-ministro desde a posse, só o PMDB e ele mesmo não se deram conta disso.
5. Moreira Franco, amigo do peito do vice-presidente Temer, ocupa uma pasta que se desaparecer ninguém notará, nem a presidente Dilma.
6. Wagner Rossi, da Agricultura, entrou na linha de tiro dos aliados. Se sobreviver, será de muletas. Se o PMDB ficar com o Ministério, será sob atenta observação palaciana.
7. Edison Lobão no ministério das Minas e Energia é ministro de meio expediente, não toma nem cafezinho sem ser monitorado pela própria Dilma ou por um dos auxiliares que ela lá pôs.
8. Da lista de mais de 40 nomes que o PMDB apresentou para cargos representativos no segundo escalão, lista que começou nas mãos de Palocci e passou para as "fraquinhas" de Ideli Salvatti, nenhum ainda frequentou o "DOU".
O PMDB pensa que é geleia real. Está mais para mel aguado.
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