“O julgamento do piso, no dia 6 de abril, foi uma vitória jurídica e política importante para a educação brasileira. E o acórdão do julgamento publicado agora, para a nossa realidade, que travamos uma luta de 78 dias de greve – uma das mais difíceis da história, onde o governo se comportou com mão de ferro em relação aos trabalhadores - representa o resultado do esforço de combatividade do Sindicato e de sua categoria”, avalia o presidente do SINPROESEMMA, Júlio Pinheiro.
Segundo o presidente, pelo acordo feito entre trabalhadores e governo, como condição para suspender a greve deste ano, o Estado tem o prazo até o dia 24 de setembro para pagar o piso salarial da categoria e dizer como será pago o piso, levando em conta a nova tabela salarial apresentada pelo Sindicato, com valores calculados com base na Lei.
Além disso, pelo acordo assinado, o governo deve aprovar dentro de 60 dias, até o dia 24 de outubro, o Estatuto do Educador, cujo texto está sob revisão de técnicos da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e diretores do Sindicato, trabalho que, segundo o presidente da entidade, deve ser concluído até a próxima segunda-feira, 29.
Com a publicação do acórdão, a próxima reunião da mesa de negociação entre o governo e o Sindicato, prevista para quarta-feira, 31, já incluirá além do encaminhamento do Estatuto do Educador, o debate sobre a tabela salarial com a força da publicação do acórdão do STF em favor dos trabalhadores.
Júlio Pinheiro explica que o descumprimento da decisão, cabe reclamação judicial, principalmente porque os professores do Maranhão estão com os salários bem abaixo do piso nacional. “Há um acordo firmado entre trabalhadores e governo, para a aplicação do piso, e a nova tabela salarial defendida pelo sindicato já foi apresentada ao governo logo após a greve, suspensa há cerca de três meses. Portanto, esperamos que o governo do Estado honre seu compromisso com a categoria, firmado com a suspensão do movimento”, ressalta o presidente.
De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) a decisão do Supremo declara a Lei do Piso totalmente constitucional. E quanto à possibilidade de algum gestor público interpor embargos de declaração ao acórdão, a CNTE esclarece que essa ação não suspende a eficácia da decisão. Portanto, a Lei deve ser aplicada imediatamente. A CNTE reforça ainda que os sindicatos ou qualquer servidor devem ingressar com reclamação no STF contra os gestores que descumprirem a Lei ou denunciá-los por improbidade administrativa.
Fonte: Simproesemma
Veja na íntegra o texto do Acórdão
Deus é fiel!
ResponderExcluirCreio que nossa luta valeu apena e agora iremos colher os frutos mais que merecidos ...! Tomara que O governo do estado não invente em descumprir o acordo....
O que estava sendo ventilado nos bastidores como uma mera especulação, começa a tomar forma e cor: o ex-deputado Valdinar Barros do PT, deve de fato assumir as rédeas do Incra em Imperatriz. Não só isso, toda a Região Tocantina fica na responsabilidade do novo presidente do órgão federativo.
ResponderExcluirDário, não duvido nada disso. Temos que ficar atentos...em alerta
ResponderExcluirQue pena que Seus ainda não foi fiel aos outros estados, em Minas (no governo do Anastasia/Aécioo)os professores estão a quase três meses de greve para que o piso se cumpra.
ResponderExcluirSantos