Diante da paralisação de mais 90% das escolas estaduais de Imperatriz, o advogado Agostinho Noleto, Diretor Regional de Educação, decidiu convocar uma assembleia geral do professores. Acredite, foi exatamente isso, a tal assembleia deveria ter ocorrido nas dependências da escola Graça Aranha na tarde de hoje. O nobre advogado, talvez tenha perdido a noção jurídica dos limites de sua função, quis dar uma de sindicalista em pleno exercício de um cargo público de confiança negando o texto da Constituição Federal, Artigo 5, item XVIII que asseguram claramente: a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento.
Só ao sindicato compete convocar assembleia. Já passamos da fase dos sindicatos patronais comandados pelo governo em épocas de Getúlio Vargas.
Só ao sindicato compete convocar assembleia. Já passamos da fase dos sindicatos patronais comandados pelo governo em épocas de Getúlio Vargas.
Agostinho se precipita tentando mostrar serviço à sua chefe, uma ação desesperada como quem está na corda bamba e precisa garantir o cargo. De maneira que mesmo usando o horário nobre da TV Mirante para, equivocadamente, convocar a tal assembleia, só conseguiu atrair os diretores e coordenações escolar, os colegas professores que foram, na verdade, acompanharam o comando geral da greve que reafirmou a continuação do movimento.
É preciso mais que uma boa retórica para resolver os problemas da educação. Precisamos de respostas concretas, diretor. Está na Constitucional também que é dever do Estado garantir educação pública, gratuita e de qualidade. Não venha querer culpar a nós professores se o Estado não cumpre sua obrigação.
Fotos tiradas durante o desastroso seminário de (de)formação realizada na escola Dorgival Pinheiro de Sousa em 2010.
Fotos tiradas durante o desastroso seminário de (de)formação realizada na escola Dorgival Pinheiro de Sousa em 2010.
Bom dia Carlos, estava curiosa para saber qual seria esse fator tão importante dito pelo senhor agostinho na TV Mirante ontem em relação à "assembleia" convocada por ele. De fato é desseperador para alguém que nem carisma tem para administrar uma regional tão grande e de tantos valores educacionais. Ouvir a proposta dele dizendo que "o governo deu 10% de aumento e que não tinha sentido nenhum continuar com essa greve" kkkkkk só merece riso um descompromissado com a educação de Imperatriz, só que ele não tem coragem de falar a verdade também, não disse que os 10% tão grandioso para ele, é só para outubro conforme as notícias do governo. Parabéns continue falando a verdade e VAMOS CONTINUAR NA GREVE.
ResponderExcluirÉ impressionante como o Sr. Agostinho Noleto o tempo todo toma decisões equivocada quanto ao seu cargo, ou talvez, ele realmente não saiba as funções que deve exercer no cargo atual.... fico me perguntando, o que faz um homem como ele, ocupar um cargo tão articulador como o que ele ocupa atualmente sem um mínimo de competência. É realmente rídiculo perceber que são para pessoas como ele ou muitas vezes piores, que os nossos governantes indicam e nomeiam para discutir e tomar decisões de interesse da sociedade. Mas espero anciosa pela queda do Sr. Agostinho Noleto do cargo que ocupa hoje no governo do estado. E quanto a greve, acredito que são atitude como a que ele toma, que fortalece ainda mais nosso espírito, nos motivando e nos mostrando que este é o caminho certo.
ResponderExcluirProfessora: Isis Jibóia
Sinto até pena daquele "velhinho"... é um bobo na corte da Branca. Mas por outro lado sinto revolta por perceber que a educação nunca foi e jamais será vista como fator de mudança,pois colocar esse senhor como gestor de educação é um disparate sem tamanho. Ele é um zero à esqueda em tudo. E a greve continua...
ResponderExcluirProfessora: Maria Lucia
Os nobres blogueiros já falaram tudo, vou apenas ressaltar que de marionete o governo da branca está lotado.É a mesma cantilena e resultados práticos nada, a nau roseanista está fazendo água em seu inicio e pelo jeito vai continuar até o fim do mandato.
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