Há mais de dez dias em greve, os trabalhadores da educação estadual ainda não receberam do governo do estado nenhuma posição favorável às reivindicações da categoria não atendidas, que motivaram a paralisação. Os educadores exigem a imediata implantação do Estatuto do Educador e do Plano de Cargos, Carreiras e Salários, que vêm sendo pleiteados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão – SINPROESEMMA, há cerca de dois anos.
Segundo o diretor de Comunicação do SINPROESEMMA, Júlio Guterres, o governo não sinalizou para retomada de negociações, mas o sindicato continua aberto às negociações e, até que haja uma iniciativa positiva por parte do governo, a categoria permanecerá parada, mesmo com a forte campanha negativa que vem sendo veiculada pelo Estado contra a classe trabalhadora, que “tenta confundir a opinião pública, caracterizando a greve como um movimento meramente economicista”.
Adesão de servidores em estágio
A direção do sindicato esclarece que os servidores aprovados no concurso público de 2009 e os excedentes convocados recentemente e que ainda estão em estágio probatório não podem ser punidos por adesão ao movimento grevista. “O servidor não pode ser punido pela simples participação na greve até porque o próprio Supremo Tribunal Federal considera que a simples adesão à greve não constitui falta grave (Súmula 316 do STF)”.
Texto: Cláudia Leal - Ascom/Sinprosemma
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Fique à vontade e seja bem vindo ao debate!