Por Carlos Alexandre
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA) recebeu várias denúncias de professores da rede estadual de ensino que estariam sendo obrigados por gestores de escolas a ministrar aulas de disciplinas alheias à sua formação acadêmica, de retaliações contra educadores e de fechamento de turnos da noite em várias escolas estaduais, prejudicando trabalhadores que precisam estudar à noite.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA) recebeu várias denúncias de professores da rede estadual de ensino que estariam sendo obrigados por gestores de escolas a ministrar aulas de disciplinas alheias à sua formação acadêmica, de retaliações contra educadores e de fechamento de turnos da noite em várias escolas estaduais, prejudicando trabalhadores que precisam estudar à noite.
Segundo o diretor de Comunicação do Sinproesemma, Júlio Guterres, esses procedimentos estão acontecendo em várias escolas da capital e de outros municípios: “Há poucos dias três professores do Coelho Neto, na Ivar Saldanha, foram afastados da Escola porque denunciaram a diretora que pretendia acabar com o turno noturno, e em seus lugares colocou professores de outras disciplinas, numa demonstração de desrespeito e falta de compromisso com a qualidade do ensino. Se na capital está acontecendo isso, imagine nos municípios?”.
“Cadê a responsabilidade do Estado com a educação? Como a governadora quer fazer a alardeada revolução da educação, impedindo o acesso de trabalhadores à educação?“ Esse é o questionamento do diretor diante do paradoxo que se instalou entre a prática e a propaganda do Estado. O fechamento dos turnos nas escolas, segundo ele, fecha as portas para o estudante-trabalhador, que tem somente o turno da noite como opção para acesso à educação. Pelas denúncias recebidas, foram fechados turnos em escolas grandes como Cegel, Fernando Perdigão, Coelho Neto e Almirante Tamandaré, que ficaram totalmente ociosas no turno da noite.
“O governo do Estado instalou o caos na educação. Os trabalhadores que estão se insurgindo contra essa medida são devolvidos pelos diretores de escolas para a gerência regional como profissionais excedentes na rede”, acrescenta o diretor, indignado com a situação.
Para o presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro, a indignação com a postura do governo também é grande: “O caminho a seguir poderá ser a Justiça, se não houver uma mudança de atitude por parte do governo”. O presidente já acionou a Assessoria Jurídica do sindicato, para o setor avaliar que medidas legais poderão ser tomadas para evitar que o governo continue obrigando educadores a dar aulas de conteúdos para os quais não foram habilitados.
Para o presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro, a indignação com a postura do governo também é grande: “O caminho a seguir poderá ser a Justiça, se não houver uma mudança de atitude por parte do governo”. O presidente já acionou a Assessoria Jurídica do sindicato, para o setor avaliar que medidas legais poderão ser tomadas para evitar que o governo continue obrigando educadores a dar aulas de conteúdos para os quais não foram habilitados.
Júlio Pinheiro informou ainda que o sindicato está fazendo um levantamento para apurar, com detalhes, todas as denúncias e saber em que outras escolas estão acontecendo essas irregularidades, para que as providências jurídicas sejam encaminhadas.
As regionais serão investigadas segundo as denúncias que irão chegando no Sindicato. Já estão na lista as Regionais de São Luís, Pinheiro, Viana e Imperatriz.
O Vianense Notícias com informações de Cláudia
Uma outra medida estabelecida pelo ESTADO, o estabelecimento de trabalho nos sábados, obrigando os professores a trabalharem acima de sua carga horária garantida em lei. Sao em torno de trinta sábados no ano (quase todos)... como chamariamos esse regime de trabalho? Eles instalam o CAOS e querem que os professores resolvam...
ResponderExcluirPAULO MACIEL - professor / Imperatriz