02/11/2010

DILMA TENTA SE LIVRAR DO PMDB, COMEÇA A CRISE



Por Felipe Klamt


Parece que a presidente eleita, Dilma Rousseff, começou a tentar formar uma trincheira de distância com a turma do PMDB.


O primeiro fato visível foi mostrado pela televisão, no dia da vitória, com o abraço gélido da Dilma no Sarney e a falta de cordialidade em público com o seu vice Temer. A segunda demonstração de afastamento foi entendida com a não participação do Temer na primeira reunião pós-eleitoral.


Talvez esteja no pensamento dos petistas afastar a turma do PMDB do poder central como o seu cabo eleitoral, o Lula, tentou fazer no começo do seu governo. Pagou o preço em dobro.


A turma do PT precisa aprender que o pessoal comandado pelo Sarney e pelo Temer é e está atuando como profissionais do poder, em que a junção de chantagistas serve para dilapidar coletivamente o dinheiro público.


A tendência e que tudo vá continuar com antes, o Sarney chantageando e sorrindo, o Temer cobrando o que é seu com seus trejeitos de conde francês e o Zé Dirceu tomando espaços sem perder a maneira pernóstica de tratar os em volta. Somente para registrar sem surpreender, a entrevista do Zé Dirceu, ontem, no programa Roda Viva, foi no mínimo assustador.


Vamos torcer que a Dilma consiga encontrar as fórmulas de manter esta organização afastada do poder central, pois o Maranhão já foi entregue para que família Sarney faça o quiser sem interferências externas. Leia-se executivo nacional.

2 comentários:

  1. O bom seria se o PT não precisasse do PMDB para governar, mas sabemos que politicamente isso é impossível. Os gangster's do PMDB estão como sanguesugas no governo, parasitas que representam o lado podre da política, aqueles que tem como única ideologia: "estar ao lado do poder para dele tirar benefícios particulares". Política é um ambiente sujo, mas o PMDB é a escória de toda essa sujeira...

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  2. Prezado Parceiro,

    Agradeço pela nossa matéria postada em seu generoso blog, parece que este governo vai trazer algumas notícias que vão permitir gastarmos muita tinta.

    Por enquanto vamos continuando com o enfrentamento provinciano, enquanto a nossa terra for o cercado particular da família.

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