07/04/2010
Batendo cabeça: César Pires culpa Gastão Vieira pela greve dos professores
Do novo portal de notícias de Imperatriz,comandado pelo competente jornalista Marcos Franco.
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O ex-secretário de educação do governo Roseana Sarney, deputado César Pires, que deixou o cargo para retornar à Assembleia Legislativa para tentar a reeleição, afirmou na sessão desta terça-feira, que enquanto secretário recebeu o Sinproesemma e que encaminhou, após conversações, a proposta final para a secretaria de planejamento, órgão responsável pela avaliação do impacto financeiro de qualquer natureza no tesouro estadual.
Embora não tenha responsabilizado o secretário Gastão Vieira, segundo Pires por questão de ética, é bem claro que ele responsabilizou Gastão Vieira pelo não cumprimento do acordo que envolve o Estatuto, motivo da greve da categoria.
O movimento dos professores tem como objetivo retomar a discussão do novo Estatuto do Trabalhador e acelerar a implantação deste documento que substituirá o Estatuto do Magistério em vigência e já obsoleto, dado a necessidade de avançar com os direitos adquiridos pelos trabalhadores, como por exemplo, o piso salarial nacional conquistado ainda em 2008.
Pires garantiu em seu discurso que vinha mantendo o diálogo, e que recebeu o sindicato, e que entende às reivindicações e às greves contínuas dos professores, pois “ são sempre de forma justa quando buscam os melhores dias para os seus vencimentos”.
Avisou que encaminhou a proposta final à Seplan e que tem toda a documentação com data e carimbo do protocolo.Foi quando o deputado Edivaldo Holanda, líder da oposição, questionou se houve falta de vontade política do secretário Gastão Vieira para resolver o problema, no que Pires respondeu que não poderia responder, pois seria anti-ético de sua parte.
O desenteddimento entre César Pires e Gastão Vieira não é de hoje, e deve-se em especial pela briga no setor, sempre comandando por Vieira, antes da administração de Pires. Os dois também travam uma guerra de bastidores pela indicação do substituto de Pires. Gastão trabalha pela indicação de seu primo e ex-secretário Danilo Futardo, o que não é aceito pelo ex-secretário.
O resultado é esse jogo de empurra, e os professores que não tem nada a ver com a questão são quem pagam o pato.Um pelo o outro, no final, a culpa é do governo.
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