Fala do vereador prof. Carlos Hermes |
Aconteceu uma Audiência Pública promovida nesta quarta-feira, 17, pelo Ministério
Público com participação da Defensoria Pública, movimentos sociais
organizados com presença deste vereador que vos escreve, do Marco Aurélio Do Teorema e do companheiro Aurélio Gomes.
O debate
girou em torno da defesa da instalação da Segunda Vara da Fazenda
Pública em Imperatriz, que apesar de já está criada legalmente, precisa
de sua estruturação por parte do Conselho Nacional de Justiça para o
devido funcionamento.
Hoje a Vara da Fazenda de Imperatriz tem
como titular o juiz Joaquim da Silva Filho, cuja atuação foi questionada
por não dar prosseguimento aos diversos processos que se acumulam ao
longo de anos.
Só para se ter uma ideia, apenas da Promotoria
de Improbidade Administrativa, segunda números apresentados pela
Promotora Nayma Ribeiro, são cerca de 162 processos de improbidade que
se acumulam nas GAVETAS do judiciário.
De férias, o doutor
Joaquim Silva Júnior foi substituído pela juíza Ana Lucrécia que em
apenas dois meses deu seguimento a 15 processos de improbidade
administrativa, dentre eles o que condenou o prefeito Sebastião Madeira.
A audiência aprovou uma carta aberta em defesa da juíza Ana Lucrécia,
que tem sido atacada nas redes sociais por aliados do governo municipal,
além das ameaças de transferência para outra comarca. A carta segue
assinada pelo Ministério Público, Defensoria Pública, sociedade
organizada e dos vereadores presentes.
Utilizei a tribuna para
lembrar que o povo se manifestou contra a classe política, em sua
absoluta maioria corrupta, e que a luta precisa pautar também a parte
podre do judiciário brasileiro, sobretudo o maranhense.
Formação da mesa com Promotores de Imperatriz, Procuradoria Geral do Estado, Corregedoria do Estado e presidente da OAB de Imperatriz. |
Representantes do CENAPA |
Margarida Chaves, presidente do Sindisaúde. |
Professora Francisca Dominici |
Assinatura da ata da audiência. |
Fala do Promotor Joaquim Júnior. |
Já que não se pode falar o nome do juiz que senta em cima dos processos, vamos pelos menos parabenizar a juíza Ana Lucrécia pela moralização do judiciário local.
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