12/05/2010

Mãe denuncia escola municipal

Recebi essa carta em forma de comentário e estou publicando o suplício de uma mãe trabalhadora que depende da escola pública.

Sou mãe de uma aluna da escola Lauro Tupinambá Valente, na Rua Coriolano Milhomem, Bairro Bacuri. Meu problema é o seguinte, ou melhor, são vários. O horário determinado para as crianças entrarem é às 13h30. Os alunos chegam no horário, mas os funcionários não estão lá; chegam às 14h00. As coitadas das zeladoras são que ficam correndo do portão para a sala de aula, para aquietar os alunos, enquanto chegam as professoras. A diretora, essa quase não aparece. A secretária sempre diz a mesma coisa: “ela chega mais tarde”, “ela não vem hoje”, “volte mais tarde”. A merenda escolar, minha filha todo dia chega dizendo que não lanchou porque não tinha fósforo pra acender o fogão, não tinha açúcar para adoçar o suco. Olha, eu não estou fazendo questão de minha filha lanchar, não; estou falando isso por causa das outras criançasque não têm como comprar lanche. Para onde tá indo o dinheiro da merenda escolar? Que escola é essa que a diretora não pode comprar um fósforo para acender um fogão? A secretária ainda diz para as crianças, numa boa, que não tem lanche por causas desses problemas. As crianças ficam jogadas na escola, até as educadoras chegarem brigando, furando uns aos outros com lápis etc. porque nem todas as mães esperam as ‘tias’ chegarem. É um verdadeiro absurdo. O ensino público está sendo levado com os pés, se me perdoem a expressão. Para que essas ‘tias’ fazem tanto curso? Senhor prefeito, minha filha só estuda em colégio público porque não posso pagar particular. Mas ficar como está não pode. Cadê seus supervisores, que não vêem isso? Fazem o que na secretaria de Educação? Ninguem visita as escolas mais? Vão lá na escola Lauro Tupinambá, façam uma visita surpresa antes das 14h00 pra ver se tem professor em sala de aula. Estou revoltada, porque nossos filhos são tao jogados! É porque estão lá de graça? E perguntem pela diretora! Não existe. Se tem um lugar que ela não pisa é no colegio. Pelo amor de Deus, vamos fazer uma reciclagem no ensino público, pois do jeito que anda não sei aonde vamos parar.
(Nildeth Maria Brandão – Imperatriz MA)
Estou mandando esta carta a todos os jornais do Estado e e blogs.

2 comentários:

  1. de graça? nós pagamos e muito caro, se ao invés de apgarmos impostos estes valores viessem para nossas mãos, nós pagariamos e ainda sobraria diheiro plano de saúde pra família toda, escolas para os filhos e faculdades para os adultos.

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  2. Luís14:45

    Carlos Hermes

    Bota aí no teu blog que é para ver se chega até o Ministério Público pois o episódio é verdadeiro. Numa dessas licitações efetuadas na CPL o doutor Jonilson descobriu uma das maracutais das grandes. Um fornecedor de merenda do município apresentou um laudo falso. Segundo as informações, um carimbo foi efetuado com o nome de uma profissional da área de nutrição e o número da matrícula no Conselho Regional de Nutrição de outra. O episódio prejudicou até uma pequeno comerciante que fornecia carne com as condições de higiene adequada, mas sem certificação da Vigilância Sanitária.
    Doutor Jonilson chegou a afirmar que iria enviar tudo para o Ministério Público e até agora, não sabemos de nada. Será que estão querendo varrer para debaixo do tapete?
    Vamos denunciar e ajudar as crianças de Imperatriz a ter uma merenda escolar sem falcatruas. Fica aí o desafio para o prefeito Madeira: - Vamos encaminhar para o Ministério Público apurar e botar o farsante em seu devido lugar.

    Luís Peixoto Gomes

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