06/07/2015

Governo oportuniza diálogo sobre drogas e adolescência


O funcionamento da rede de cuidados à saúde e assistência aos usuários de drogas na fase da adolescência, no Maranhão, e o diálogo acerca das formas de tratamento deles, possibilitando o envolvimento da sociedade no fortalecimento da Política de Saúde Mental, Álcool e Drogas, foram analisados, em reunião, nesta segunda-feira (6), no auditório Dr. Wellington Silva Mendes, localizado no Hospital de Alta Complexidade Dr. Carlos Macieira, em São Luís. O encontro foi realizado pelo Governo do Maranhão, por meio do Departamento de Atenção à Saúde Mental da Secretaria de Estado de Saúde (SES).


Participaram cerca de 30 representantes de instituições relacionadas à criança e ao adolescente, entre poder público e organizações não governamentais. Presentes, também, coordenadores do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD) municipais e estaduais.

A mesa de diálogo foi composta pelo coordenador do Departamento de Atenção à Saúde Mental, Márcio Menezes; pela vice-presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Maranhão (Cedca-MA), Selma Marques; e pela coordenadora de Programas Socioeducativos da Fundação da Criança e do Adolescente no Maranhão (Funac/MA), Nelma Pereira da Silva.

Dentre os assuntos abordados na roda de diálogo, a construção de propostas que, efetivamente, reduzam a vulnerabilidade das crianças e adolescentes ao uso de substâncias psicoativas. “Recebemos várias demandas de internações por uso de drogas. Então, precisamos discutir o assunto com mais profundidade”, afirmou o coordenador do Departamento de Atenção à Saúde Mental, Márcio Menezes.

Para o coordenador estadual do Caps AD, Marcelo Costa, a discussão é oportuna para chamar a atenção de todos os envolvidos no trabalho relacionado à prevenção e tratamento do uso de álcool e outras drogas. “Nesse momento, o governo Flávio Dino compartilha ideias para fazer com que novos serviços possam surgir. Precisamos ver o que está funcionando dentro do município para poder compartilhar os esforços”, disse.

Para os integrantes do Cedca, que tem por finalidade formular, deliberar e acompanhar as políticas públicas para crianças e adolescentes no Maranhão, a iniciativa da SES é importante devido à necessidade de articular a formação de políticas públicas, que tenham a capacidade de agir efetivamente no contexto em que se encontram as crianças e adolescentes em relações de dependência química. “Essa iniciativa é recebida com empolgação e disposição de engajar os grupos de trabalho para construir propostas eficazes”, afirmou a vice-presidente do conselho, Selma Marques.

Representantes da Funac/MA, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), advertiram que a maioria do seu público sentenciado pela justiça é em decorrência ao uso de álcool e drogas. “Precisamos estar articulados; somos requerentes para a rede de saúde mental quando temos dentro de nossas unidades, um adolescente que apresenta necessidade de intervenção da saúde para que ele possa responder melhor à assistência psicossocial”, explicou  a  coordenadora de Programas Socioeducativos da Funac, Nelma Pereira da Silva.

Dentro da proposta do Departamento de Atenção à Saúde Mental, está a implantação de um grupo de trabalho no âmbito do município de São Luís. Ao término das argumentações, foi sugerido pelo coordenador Márcio Menezes, a subdivisão dos grupos para um planejamento detalhado como forma de fomento e formação continuada sobre o assunto.

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