Os impactos ambientais causados ao Rio
Tocantins, sobretudo, os ocasionados pelo lixo e esgotos jogados sem tratamento
nele, foram discutidos nessa quinta-feira (30), na Câmara Municipal de
Imperatriz. Sobre o assunto, o vereador professor Carlos Hermes (PCdoB)
destacou que a preservação dos recursos hídricos é uma responsabilidade
conjunta, ou seja, dos poderes públicos e da sociedade.
“Não podemos nos isentar do debate a respeito
da preservação do rio, que é nosso bem precioso. Porém, precisamos encontrar
medidas concretas para diminuir os impactos ambientais que ele vem sofrendo ao
longo dos anos, seja com o assoreamento das margens, com o esgoto, até a
extração desordenada de areia. Não podemos esquecer, também, de cuidar dos
riachos que cortam nossa cidade. Portanto, é necessário o envolvimento de todos
os setores da sociedade, verificar a
responsabilidade de cada um nesse processo, para juntos encontrarmos medidas
responsáveis para com água, pensando nas gerações futuras”, enfatizou Carlos
Hermes.
O vereador ressaltou ainda que é preciso
discutir o manejo inadequado dos resíduos sólidos no município. “Quando falamos
em impactos ambientais não podemos esquecer a destinação correta do lixo, a
coleta seletiva e a eliminação dos lixões, conforme prevê a Lei nº 12.305/10,
que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Em Imperatriz, ainda
estamos sem nosso plano. Temos perspectiva para isso? Temos, mas precisamos
avançar neste ponto”.
Ao usar o espaço para se pronunciar, Maria
Claudia, representando a sociedade civil, questionou a compensação ambiental de
uma empresa de celulose instalada em Imperatriz. “A gente espera como cidadão
que algumas coisas sejam feitas e se não deixe para depois. Que este debate não
seja somente aqui, agora, e quando voltarmos para casa tenhamos esquecido. É
preciso cobrar destas empresas, Suzano, da responsável pela hidrelétrica [de
Estreito], a compensação ambiental pelos
impactos causados ao rio”.
Em resposta a Maria Claudia, Carlos Hermes
garantiu que irá discutir com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Recursos Naturais a contrapartida destas empresas. “Para não ficarmos só no
debate, vamos montar uma comissão, da qual já faz parte eu e o vereador Rildo,
para discutir com a Sema essa compensação ambiental. Para isso, queremos representação
da sociedade civil organizada, dos vereadores, poder executivo municipal e
outros”.
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