01/05/2015

Preservação dos recursos hídricos é discutida em audiência pública

Os impactos ambientais causados ao Rio Tocantins, sobretudo, os ocasionados pelo lixo e esgotos jogados sem tratamento nele, foram discutidos nessa quinta-feira (30), na Câmara Municipal de Imperatriz. Sobre o assunto, o vereador professor Carlos Hermes (PCdoB) destacou que a preservação dos recursos hídricos é uma responsabilidade conjunta, ou seja, dos poderes públicos e da sociedade.


“Não podemos nos isentar do debate a respeito da preservação do rio, que é nosso bem precioso. Porém, precisamos encontrar medidas concretas para diminuir os impactos ambientais que ele vem sofrendo ao longo dos anos, seja com o assoreamento das margens, com o esgoto, até a extração desordenada de areia. Não podemos esquecer, também, de cuidar dos riachos que cortam nossa cidade. Portanto, é necessário o envolvimento de todos os setores da sociedade,  verificar a responsabilidade de cada um nesse processo, para juntos encontrarmos medidas responsáveis para com água, pensando nas gerações futuras”, enfatizou Carlos Hermes.

O vereador ressaltou ainda que é preciso discutir o manejo inadequado dos resíduos sólidos no município. “Quando falamos em impactos ambientais não podemos esquecer a destinação correta do lixo, a coleta seletiva e a eliminação dos lixões, conforme prevê a Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Em Imperatriz, ainda estamos sem nosso plano. Temos perspectiva para isso? Temos, mas precisamos avançar neste ponto”.

Ao usar o espaço para se pronunciar, Maria Claudia, representando a sociedade civil, questionou a compensação ambiental de uma empresa de celulose instalada em Imperatriz. “A gente espera como cidadão que algumas coisas sejam feitas e se não deixe para depois. Que este debate não seja somente aqui, agora, e quando voltarmos para casa tenhamos esquecido. É preciso cobrar destas empresas, Suzano, da responsável pela hidrelétrica [de Estreito], a  compensação ambiental pelos impactos causados ao rio”.

Em resposta a Maria Claudia, Carlos Hermes garantiu que irá discutir com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais a contrapartida destas empresas. “Para não ficarmos só no debate, vamos montar uma comissão, da qual já faz parte eu e o vereador Rildo, para discutir com a Sema essa compensação ambiental. Para isso, queremos representação da sociedade civil organizada, dos vereadores, poder executivo municipal e outros”.

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