Presidentes dos Sindicatos Municipais dos Agentes Comunitários, da Saúde e da Educação |
Próximo ao prazo para negociação de reajustes salariais (data base), o prefeito se
nega a sentar com os sindicatos. A presidente do Sindicato da Saúde de
Imperatriz, Margarida Nunes, resgatou a relação dos servidores com Sebastião
Madeira que, depois da greve de 2009 (a primeira de grande repercussão depois
de 1999), não dialogou mais com a classe.
De acordo com Nunes, o governo municipal ouviu somente os agentes de trânsito, que ameaçaram parar de receber multas e arrecadar. Os funcionários pedem melhores salários, alimentação com aporte nutricional adequado e espaços para repouso. Foram feitas ainda denúncias graves de precariedade de contratos, escalas triplas e abuso de poder na nomeação de cargos de chefia e confiança.
De acordo com Nunes, o governo municipal ouviu somente os agentes de trânsito, que ameaçaram parar de receber multas e arrecadar. Os funcionários pedem melhores salários, alimentação com aporte nutricional adequado e espaços para repouso. Foram feitas ainda denúncias graves de precariedade de contratos, escalas triplas e abuso de poder na nomeação de cargos de chefia e confiança.
Representantes do MP, defensoria, Câmara e sindicatos |
Representando
os conselheiros tutelares das áreas I e II, que estão em greve, Maria Florismar
mostrou indignação com a postura do prefeito, que encaminhou um despacho para que
o Conselho Municipal da Criança e do Adolescente não os apoiasse. Em seguida,
os próprios grevistas receberam o aviso de que seriam destituídos caso continuassem. “É mais fácil para eles perseguirem do que dar
dignidade aos trabalhadores”, lamentou.
Questionado
sobre a presença dos parlamentares, Carlos Hermes (PCdoB) esclareceu que é difícil
fiscalizar o governo com apenas quatro vereadores de oposição e que conta com o
apoio da classe operária -“O Executivo tem que ter resposta dos funcionários.
Não é possível que ele passe por cima dos trabalhadores com um rolo compressor
e fique por isso mesmo. Precisamos das categorias organizadas e conscientes aqui,
na Câmara, cobrando”.
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