São Luís, MA - A grave denúncia dos deputados de oposição Rubens
Jr., Bira do Pindaré, Marcelo Tavares e Othelino Neto da utilização do
Conselho de Gestão Estratégica das Macropolíticas de Governo como
financiamento eleitoral criou uma crise política, sem precedentes, no
grupo Sarney. Principalmente nas bases políticas no interior.
O Conselho era utilizado para dobrar o salário dos 44 secretários de
estado e outros privilegiados da intimidade da governadora, com a
aproximação da eleição, com a falta de apelo do candidato governista
Luis Fernando e com a família Lobão sufocando por meio da imprensa as
estratégias eleitorais dos Leões a fórmula encontrada para motivar os
cabos eleitorais nos municípios ficou no enxerto de mais 156 aliados,
totalizando 206 jetoneiros, formado na grande maioria pelos que perderam
as prefeituras em 2012.
Os outros grupos políticos regionais que apoiam a governadora nos
municípios estão revoltados e exigindo o mesmo privilégio nos
municípios. A notícia espalhada principalmente nas redes sociais obrigou
a cúpula do governo estadual a tentar encontrar uma saída confortável
com os não comtemplados para conseguir outra boquinha que pague um jeton
inicial de R$ 5.850,00, isto se não houver mais de uma convocação de
reunião durante o mês. Totalizando em um ano mais de R$ 14 milhões
somente com a “Bolsa-Eleição“.
Para encrencar mais o governo e a candidatura do Luis Fernando os
deputados da base aliada que ficaram de fora do esquema prometem dar o
troco na vinda do secretário Fernando Fialho para explicar o possível
desvio de milhões com o Instituto Vera Macieira e o Clube de Mães Nossa
Senhora das Graças.
Depois do escândalo do Bolsão da Fapema, agora o ministério público
estadual está com mais um fato que obrigatoriamente precisa de apuração.
A derrubada da PEC 33 obriga o ministério público estadual a romper com
as esquisitas relações no executivo estadual que coloca em dúvidas a
independência dos promotores públicos.
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