Um tanto atrasado, já que só agora pude olhar meu e-mail e ver o release da jornalista Kalyne Cunha, assessora do Sinproesemma em Imperatriz. Segue texto:
Os professores
da rede estadual de ensino se reuniram na manhã de hoje (24) na sede do Sindicato
dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão em Imperatriz
(Sinproesemma), para avaliarem a atual proposta do Governo sobre o Estatuto do
Educador e em assembleia decidirem pela continuação ou suspensão da greve.
Além da presença dos membros do sindicato
local o presidente Antônio Júlio Gomes Pinheiro se fez presente na assembleia e
comentou a posição da regional de São Luís- MA em favor da continuação da greve
pela diferença de cinco votos. “Votaram ontem, (23) pela continuidade da greve!
Onde está a coerência desses companheiros que se mobilizaram a favor do Governo
e que na assembleia vieram fazer disputa política desonesta? Levaram gato,
cachorro... Quebraram e invadiram a nossa assembleia, porque queriam que todos participassem
parentes e amigos. Não tinham como se credenciarem, não eram professores”. Em
Imperatriz, apesar de se tratar de um momento delicado, a assembleia seguiu de
modo coerente e os pontos considerados polêmicos do Estatuto foram pontuados e
esclarecidos pelo advogado do sindicato Luís Henrique Teixeira Falcão, que
apontou a proposta do Governo de forma positiva.
Sobre o
descumprimento da tabela salarial durante 20 anos, o advogado Luís Henrique
esclareceu que é “direito da classe e o Governo terá que pagar e vai pagar.
Será feito um acordo onde o Estado estará assinando uma petição conjunta com o
sindicato extinguindo a ação rescisória”. O advogado destaca o art. 31, aonde
diz que o poder executivo procederá o
ajuste dos valores do vencimento do subgrupo magistério no mês de janeiro no
percentual do piso salarial nacional como “a mais importante conquista que
a categoria já teve”.
Em toda
negociação há percas e ganhos e dos 23 pontos do texto do Estatuto que a classe
reivindica alterações, 21 serão cumpridos de acordo com o Governo, mas os dois
quesitos que faltavam foram o suficiente para os educadores rejeitarem a
proposta do Estado. O coordenador geral do Sinproesemma André Santos deixou
claro em sua fala que por mais que a greve apontasse para o fim, o reajuste
salarial abaixo da inflação (4%) e a redução da jornada de trabalho para
professores com 50 de idade e 20 de sala de aula, são pontos muito importantes
e lamentou a posição do Governo que se mostrou completamente irredutível acerca
dessas questões.
A assembleia
encerrou e a maioria dos professores concordou pelo fim da greve e voltarão às
salas de aula a partir de segunda-feira (27). Sobre a reposição das aulas o
sindicato se propôs em estender o calendário letivo e adiantou que as
atividades escolares serão realizadas no período habitual de segunda à
sexta-feira.
ASCOM
SINPROESEMMA
KALYNE CUNHA
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