Na véspera do dia da mulher, 7 de março, a
Câmara Municipal promoveu uma Audiência sobre Políticas Públicas para mulheres
com deficiência. Puxada pelo Fórum Regional das Entidades da Pessoa com
Deficiência e Patologia, o evento focou nas áreas de saúde e educação e teve
representantes da Delegacia Especializada da Mulher, da Vara Especializada em
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, da Defensoria Pública e das
secretarias municipais de Educação, da Mulher e de Desenvolvimento Social.
A coordenadora do Fórum, Maria da Conceição
Silva Cardoso, chamou atenção dos parlamentares para a ausência de um intérprete
de libras no plenário, principalmente considerando-se a pauta. Conceição
registrou a presença e atuação do Coletivo Regional de Mulheres com Deficiência
e, citando o lema “Nada sobre nós sem nós”, enfatizou a importância de o assunto
ser discutido com pessoas que têm o conhecimento da causa.
Ao lembrar a história das lutas
femininas por direitos trabalhistas e políticos nos Estados Unidos desde o
começo do século XX, o vereador Carlos Hermes lamentou que as violações às
mulheres são, em boa parte, fruto de uma interpretação equivocada da religião –
“Não há civilização mais desumana do que essa construída na contemporaneidade”.
O petista Aurélio levantou algumas necessidades urgentes de Imperatriz, como a
padronização de calçadas, criação de rapas, respeito ao estacionar e transporte
público adaptado.
Há ainda muita confusão quando se
fala de equidade entre gêneros, foi o que pontuou a Juíza Sara Gama -
“As mulheres não lutam por igualdade no sentido macho e fêmea. As mulheres
lutam por igualdade de direitos. Queremos ser respeitadas em nossas diferenças”.
Um marco desse ano é o I Plano Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres,
que está sendo apresentado durante a V Semana Imperatrizense de comemoração à
data.
Juliana Carvalho
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