Como já não bastassem os baixos salários pagos aos professores contratados para dar aulas na rede pública estadual de educação, o Governo do Estado impõe a permanência dos docentes, em sala de aula, durante o mês de julho, nas férias coletivas da categoria. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) vem a público denunciar mais uma medida que prejudica a valorização do educador no estado.
“Férias é um direito de todo o trabalhador brasileiro”, afirma o presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro. Além de não terem o direito a férias, os contratados também não gozam, por exemplo, da estabilidade no serviço público e recebem cerca da metade do que ganha um professor efetivo, um grande desestímulo ao trabalho do professor. “Como o professor vai se sentir motivado, desempenhado a mesma função de um concursado nas salas de aula, mas com direitos básicos não garantidos pelo governo?”, questiona o sindicalista.
Na última quarta-feira(4), o presidente do Sinproesemma cobrou explicações ao governo. O secretário de Estado da Educação, João Bringel, apenas disse que os professores "acabaram de ser contratados e não podem ter férias".
Fonte: Sinproesemma
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