04/06/2012

Roberto Rocha: "Nós, no PSB, buscamos um caminho novo junto com o PCdoB"

Frederico Luiz

Disparado, dos pré-candidatos da 'Irmandade Flaviana' à prefeitura de São Luís-MA, Roberto Rocha é o nome mais estadualizado. Ex-deputado federal e ex-deputado estadual, concorreu também ao governo do Maranhão e ao senado federal. É filho de uma lenda da política maranhense, do ex-governador e ex-prefeito de Balsas-MA, Luís Rocha.

Roberto Rocha comanda o maior partido da 'Irmandade Flaviana'
Ele preside na capital do Maranhão, a maior agremiação política da 'Irmandade', o PSB. São seis governadores no Nordeste. O presidente nacional da sigla, Eduardo Campos, fez questão de vir para sua posse na presidência do partido.

Político moderno, está entre os primeiros a se comunicar pelas redes sociais, incluindo a blogosfera, o Twitter e o Facebook onde está mais presente. Colunista do Blogue, Roberto Rocha concedeu entrevista ao Portal Vermelho. Acompanhe na íntegra:

Vermelho: Na sua opinião, qual será o papel de Flávio Dino nas eleições de 2012?
Roberto Rocha: Terá o papel de um líder, a pessoa que fará o chamamento a todos, liderando o processo e conduzindo a campanha de acordo com todas as propostas de mudança que São Luís e o Maranhão precisam.

Qual é a prioridade para São Luís, no seu ponto de vista?
O maior desafio de qualquer grande cidade é estar em movimento, é fazer com que a cidade não pare. São Luís, hoje, tem uma entrada de três mil carros por mês, mas a estrutura da cidade não tem se adequado a essa exigência, e o direito de ir e vir das pessoas fica prejudicado. A cidade necessita também de um melhor atendimento de saúde e de educação de qualidade. O conhecimento liberta as pessoas, fazem com que elas queiram mais e melhor. E tudo isso só pode ser feito com uma gestão justa, democrática e sustentável.

No grupo de oposição, existe mesmo possibilidade para uma candidatura única? Por quê?
Estamos discutindo essa possibilidade há meses. Passamos por altos e baixos e, apesar de tudo, acreditamos que poderemos construir um grupo coeso. Não é fácil unir tantos partidos com líderes expressivos em um único grupo majoritário, mas trabalhamos nisso há meses para que possamos chegar a um denominador comum que se adéqüe às condições eleitorais.

Em relação aos grupos políticos tradicionais liderados de um lado por Roseana Sarney e de outro por João Castelo, qual a sua avaliação?
O modelo de gestão de ambos é absolutamente atrasado. Não se pode mais governar nenhuma instituição do jeito que se fazia há 10, 20 ou 30 anos. O mundo evoluiu, a gestão pública precisa ser cada vez mais integrada e em contato com a população, tendo um sistema de planejamento eficaz. Sem uma boa gestão não há um bom governo e a cidade e o estado precisam avançar muito para fazer as entregas que a população precisa e pede.

Se o grupo de oposição se dividir, quais são as possibilidades de aliar-se à candidatura de João Castelo ou de alinhar-se a Washington Oliveira, representante do grupo Sarney?
Roberto Rocha é conhecido no Maranhão, mais no interior, é verdade, mas quem conhece minha posição sabe que a gente tem rumo. O que temos atualmente e muito semelhante aos governos anteriores. E o que eu posso dizer é que minha pregação é semelhante à minha ação. Nós, no PSB, buscamos um caminho novo junto com o PCdoB. Foram esses dois partidos que deram início há um ano a esse processo de união da oposição que será vitorioso, daí vieram os outros partidos para somar. Diante da hipótese de isso não acontecer, todos poderão verificar que Roberto Rocha tem lado e é o lado que o povo está. E, certamente, esse lado não é o governo do estado e nem a prefeitura.

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