26/04/2012

Caso Marcelo Dino é concluído pela polícia e termina com dois indiciados

 por John Cutrim
Além de uma pediatra, inquérito sobre a morte de garoto de 13 anos no Hospital Santa Lúcia acusa uma auxiliar de enfermagem de falsidade ideológica. Ela mentiu ao informar o horário em que ministrou medicação à vítima, segundo a polícia
Flávio Dino e Deane Fonseca, pais de Marcelo Dino
Lucas Tolentino
Kelly Almeida (Correio Baziliense)
A investigação sobre a morte do estudante Marcelo Dino, 13 anos, depois de uma crise respiratória, terminou com o indiciamento de duas funcionárias do Hospital Santa Lúcia. A auxiliar de enfermagem Luzia Cristina dos Santos Rocha acabou acusada de falsidade ideológica. As investigações da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) apontaram que ela mentiu a respeito do horário em que aplicou medicação no paciente. Há duas semanas, a unidade policial acusou a pediatra Izaura Costa Rodrigues por homicídio culposo (sem intenção de matar). O pai do adolescente, o presidente da Embratur, Flávio Dino, afirmou ao Correio que a família processará o hospital da Asa Sul.

A auxiliar foi indiciada na última terça-feira por ter colocado informações falsas no prontuário de Marcelo, que sofria de asma. Segundo o delegado-chefe da 1ª DP, Anderson Espíndola, Luzia registrou que o broncodilatador foi aplicado no paciente às 4h. Aos investigadores do caso, no entanto, Luzia admitiu ter ministrado o remédio somente às 6h, minutos antes de o jovem apresentar o ataque respiratório que o levou a óbito. “Ela confessou não ter dado a medicação na hora certa porque Marcelo estava dormindo”, revelou Espíndola.

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