O empresário de Adriano, Luis Carlos, afirmou que o Boletim de Ocorrência sobre o incidente dentro do carro do jogador informa que não havia pólvora na mão do atacante, provando que a arma que disparou acidentalmente na mão esquerda de Adriane Cirilo Pinto não estava com ele. Ainda de acordo com o agente, era a mulher quem estava ‘brincando’ o revólver.
A jovem foi baleada no carro do jogador do Corinthians, na madrugada deste sábado, na saída de uma boate na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo policiais do 31º BPM, ela foi atingida por um tiro na mão e levada ao hospital Barra D’Or pelo segurança do jogador; outras três mulheres estavam no veículo do atacante.
Baseado no B.O., Luis Carlos explicou que os PMs fizeram na hora um exame e atestaram que não havia pólvora na mão de Adriano, portanto ele não seria o autor do disparo acidental. O atacante está em casa e não vai prestar depoimento neste sábado; seu carro está em posse da polícia.
O empresário confirma que a arma pertence ao segurança particular de Adriano, Júlio César Barros de Oliveira, que é policial militar reformado. No entanto, o agente dá outra versão do caso, diferente da contada por Adriane: ela teria pego a arma do segurança, que dirigia o carro e tinha Adriano ao seu lado no banco da frente, e acabou disparando-na acidentalmente.
A jovem, que fraturou a mão esquerda, está no Barra D’Or e deve ser operada ainda hoje. Adriane sustenta que o atacante é quem estava com a arma no momento do disparo acidental.
Segundo Luis Carlos, várias pessoas já ligaram para saber como está Adriano, entre elas Ronaldo ‘Fenômeno’ e o ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez.
Adriano se diz ‘tranquilo’
O jogador Adriano disse a amigos não ter sido o autor do disparo que atingiu Adriane Cirilo Pinto na mão esquerda. Ele contou que a menina, de 20 anos, estava no banco de trás de seu carro e brincava com uma arma quando se feriu sozinha, acidentalmente. A pistola, calibre 40, seria do segurança que presta serviço ao atacante do Corinthians.
Adriano passou a manhã em sua casa na Barra. Ele teria dito a amigos do condomínio que “está tranquilo” em relação à situação. “Eu estava no banco da frente. Qualquer perícia vai ver que o disparo foi feito no banco de trás. Bala não faz curva.”
Adriano disse que não foi à delegacia (16ª DP), onde o caso foi registrado, por escapar do alvoroço da imprensa. Segundo ele, se a Polícia quiser ouvi-lo, pode fazer isso em sua casa.
A versão da mulher baleada, contudo, é outra. Ela diz que o tiro foi dado por Adriano. De acordo com o tenente do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes), Reinaldo Tomás da Silva, Adriane foi ferida dentro do carro do jogador e encaminhada ao Hospital Barra D’Or, que acionou o serviço de emergência da PM.
Ela relatou que Adriano brincava com a pistola, quando acidentalmente teria disparado em sua mão. Adriane sofreu fratura exposta e passará por uma cirurgia na tarde deste sábado. De acordo com a PM, além de Adriano e a vítima, outras duas jovens estavam no veículo e um tenente reformado da Polícia Militar dirigia o carro. A arma seria do tenente reformado.
Delegado diz que vai ouvir Adriano
O delegado de plantão da 16ª Delegacia de Polícia, na Barra da Tijuca, Carlos Cesar Santos, disse há pouco que pretende ouvir ainda neste sábado o atacante Adriano, acusado de ter baleado acidentalmente Adriene Cyrilo Pinto, de 20 anos, no Rio de Janeiro.
Santos acaba de seguir para o Hospital Barra D”Or, onde pretende ouvir o depoimento de Adriene, que sofreu fratura exposta na mão esquerda e será submetida a uma operação na tarde deste sábado.
Mais cedo, a jovem disse à Polícia Militar que Adriano seria o autor do disparo, feito acidentalmente dentro do carro do jogador, quando saíam de uma boate, na Barra da Tijuca, no início da manhã.
Outras três mulheres, que também estavam no carro, já foram ouvidas pela polícia. Duas disseram que a vítima foi a própria autora do disparo e a outra contou que Adriano teria manuseado a arma, mas não soube precisar quem fez o disparo.
A pistola, calibre ponto 40, pertence ao segurança particular de Adriano, Júlio César de Oliveira, tenente da reserva da Polícia Militar, que também estava dentro do carro no momento do disparo.
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