Veja a boa reflexão feita pela professora Kátia Ribeiro acerca da proposta do governo a serem avaliadas pela assembleia de amanhã:
Inicialmente gostaria de esclarecer que nenhum professor entrou em greve para reivindicar qualquer das propostas que constam nesta nota, e mesmo durante a negociação a proposta do governo não foi esta, vejamos:
1. O cumprimento da lei do piso condicionado a acórdão é engodo porque a lei está em vigência desde 2008, tanto que só sete estados, e é claro nestes está incluído o Maranhão, não cumprem a referida lei, e mesmo assim a decisão em sede de ADI é de efeito imediato;
2. Quanto a esperar o Ministério da Educação dar cumprimento ao art. 4º da lei também é conversa para boi dormir, pois é o estado que tem que provar não ter orçamento, mediante apresentação de planilha e plano de carreira para o magistério;
3. Quanto ao Estatuto, o governo escancara que irá implantar uma mudança na política salarial do professor, mas não especifica qual, e é aí que mora o perigo. Olha a GAM!
4. A desistência da ação é direito do titular desta, neste caso do estado, dependendo apenas da anuência do Requerido, o Sinproesemma. A ação que tramita no STF é de titularidade do Sindicato e não do Estado cabendo a este a desistência;
5. Em relação a reposição dos dias descontados, o que foi proposto em mesa de negociação era a restituição mediante compromisso de reposição das aulas, e na nota o que observa-se é que esta pode se dá em diversas parcelas, pois é impossível darmos as aulas normais e repormos ao mesmo tempo mais de 60 dias de greve; ou seja, se recebermos será somente no fim do ano letivo;
6. E por fim, o governo quando propôs o fim das medidas retaliativas e terroristas, o fez se comprometendo a manter o professor em sua escola de origem, e na nota deixa claro que a decisão será da secretaria de forma extremamente subjetiva.
Portanto, respondendo sua pergunta, os professores devem permanecer em greve, e este governo deve respeitar aos educadores e aos alunos, os quais já estão se dando conta de que o Governo Roseana é o verdadeiro intransigente e não tem compromisso com a educação. Resultado disso são os movimentos de solidariedade provenientes de várias escolas, e sóa para citar algumas , a passeata organizada pelos alunos do Bacelar Portela, Fernado Perdigão e Bajornas Lobão.
Inicialmente gostaria de esclarecer que nenhum professor entrou em greve para reivindicar qualquer das propostas que constam nesta nota, e mesmo durante a negociação a proposta do governo não foi esta, vejamos:
1. O cumprimento da lei do piso condicionado a acórdão é engodo porque a lei está em vigência desde 2008, tanto que só sete estados, e é claro nestes está incluído o Maranhão, não cumprem a referida lei, e mesmo assim a decisão em sede de ADI é de efeito imediato;
2. Quanto a esperar o Ministério da Educação dar cumprimento ao art. 4º da lei também é conversa para boi dormir, pois é o estado que tem que provar não ter orçamento, mediante apresentação de planilha e plano de carreira para o magistério;
3. Quanto ao Estatuto, o governo escancara que irá implantar uma mudança na política salarial do professor, mas não especifica qual, e é aí que mora o perigo. Olha a GAM!
4. A desistência da ação é direito do titular desta, neste caso do estado, dependendo apenas da anuência do Requerido, o Sinproesemma. A ação que tramita no STF é de titularidade do Sindicato e não do Estado cabendo a este a desistência;
5. Em relação a reposição dos dias descontados, o que foi proposto em mesa de negociação era a restituição mediante compromisso de reposição das aulas, e na nota o que observa-se é que esta pode se dá em diversas parcelas, pois é impossível darmos as aulas normais e repormos ao mesmo tempo mais de 60 dias de greve; ou seja, se recebermos será somente no fim do ano letivo;
6. E por fim, o governo quando propôs o fim das medidas retaliativas e terroristas, o fez se comprometendo a manter o professor em sua escola de origem, e na nota deixa claro que a decisão será da secretaria de forma extremamente subjetiva.
Portanto, respondendo sua pergunta, os professores devem permanecer em greve, e este governo deve respeitar aos educadores e aos alunos, os quais já estão se dando conta de que o Governo Roseana é o verdadeiro intransigente e não tem compromisso com a educação. Resultado disso são os movimentos de solidariedade provenientes de várias escolas, e sóa para citar algumas , a passeata organizada pelos alunos do Bacelar Portela, Fernado Perdigão e Bajornas Lobão.
A luta continua!
Essa Katia Ribeiro sabe mesmo das coisas...rssss.Eu compartilho totalmente de seu pensamento e agora é hora de mostrarmos para essa governadora e sua secretária que nós não estamos brincando de fazer greve não...estamos sim querendo o que é nosso de direito.... vamos pra cima delas com mais vontade ainda pois esta proposta e nada mais que um insulto à nossa inteligência.... ALUTA CONTINUA....
ResponderExcluirVeja o meu blog....deixei um texto. coloque no seu blog. abraços
ResponderExcluirQuero pedir aos colegas professores,
ResponderExcluirpara NÃO aceitarmos essas propostas cheias de mensagens subliminares,isso é uma enganação...
Esse governo ta querendo substimar a inteligencia dos professores´essa nota é um absurdo
ResponderExcluirA análise da Professora está correta, porém uma outra análise deve ser posta no bojo do movimento paredista dos professores maranhenses, vejamos:
ResponderExcluir1. Reconhece-se que a categoria tem dado um exemplo fabuloso de resistência ao autoritarismo de uma oligarquia nefasta para o Maranhão em todos os sentidos;
2. Reconhece-se a importância do SINPROESEMMA como instituição sindical que representa os professores do Estado do Maranhão, apesar das suas debilidades operacionais na condução da greve, tais como: comunicação, representantação regional sem ânimo para o movimento, falta de articulação com a sociedade civil(pais, alunos e outras instituições) e sem formação política adequada;
3. Reconhece-se que o Governo Oliguarqua sempre teve ao leu lado, ainda, um poder judiciário suspeito e uma mídia conservadora ágil para confundir a opinião pública;
4. Reconhece-se a importância do surgimento de lideranças novas no movimento advindas da base sindical, apesar das perseguições constantes dos Gestores Regionais e do advento confuso do estágio probatório que impuseram.
Diante destes reconhecimentos todos deve-se ter, também, a capacidade de reconhecer neste momento uma certa debilidade do movimento pela longividade da luta, pelas ameaças, descontos integrais em salários, remanejamentos, ameaça de demissão e outras retaliações por parte do Governo Oligarca e que, agora, passe a se cogitar uma recuada tática e organizada para que se possa oxigenar o movimento para outras lutas que virão e a garantia da pauta mínima acertada com o Governo sem recuos da busca de concretização da pauta maior na mesa de negociação permanente. Deve-se insistir na devolução dos salários descontados, da retirada da multa judicial e da garantia cotiadiana do aplicação piso nacional do magistério através da tabela da CNTE. Por fim, há uma convicção os professores do Maranhão são vitoriosos diante do monstro encastelado no Palácio dos Leões.
Caro Anônimo eu particularmente concordo com parte de seu discurso, porém não posso considerar alguns pontos:
ResponderExcluir1º A pessoa que não coloca o seu nome em qualquer discurso para mim o valor dele é nulo.
2º O movimento ainda não está debilitado mt pelo contrário o que estamos vendo nos ultimos dias e que mais professores estão aderindo ao movimento e que os alunos agora resolveram comprar a briga veja o exemplo de Estreito,Imperatriz e São Luis.
3º Devido "o pé" em que se encontra o movimento a melhor defesa e o ataque recuar jamais...Nós já estamos enfiados na M.. até o pescoço agora e enfiar a cara e ver no que acontece...
4º O representante sem animo só se for na sua regional pois o nosso aqui é firme feito rocha
O que temos mesmo é que encorajar nossos companheiros e partir para a luta....