Trabalhando com educação em diversos municípios da região tocantina tenho percebido o quão pouco avançamos na nossa dimensão republicana. Quanto menor a cidade maior é a prática do coronelismo prefeitural, sendo que o erário da maioria dessas cidades já está diretamente nas mãos dos latifundiários ou de gente colocada por eles.
Um assistencialismo barato, fraudes eleitorais, trocas de favores, práticas comuns na fase inicial da implantação da república brasileira predominam nas relações políticas de cidades cuja classe política parece ter parado no tempo e o povo sofre uma dependência crônica da principal base econômica geradora de subempregos, a Prefeitura.
Buritirana é uma das situações mais tristes, lá o prefeito pouco aparece, a cidade é um caos mas os votos de cabresto que perpetuará seu mando político já estão garantidos. Conversando com moradores ouvi que antes mesmo de tormar posse os vereadores já estão todos comprados.
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