Por várias coincidências da vida, acompanho a carreira de Lázaro desde o inicio: sou baiano, fui diretor do Grupo Cultural Olodum, assisti a quase todas as peças do Bando de Teatro Olodum, grupo que ele integrou e onde se projetou. Compartilhamos amigos comuns, apesar da distância etária. Volta e meia nos encontramos em trabalhos, bate papos e entrevistas. Por tudo isto, me sinto à vontade para afirmar o que se segue: Lázaro Ramos é hoje o fruto mais bem acabado que a luta pela promoção da igualdade racial produziu no país nas últimas décadas. Firme sem ser autoritário, culto sem ser esnobe, ousado sem ser irresponsável, político, sem ser militante, além, evidentemente do enorme talento, faz de Lázaro hoje, um símbolo da cidadania que buscamos. Prova disto, é a forma madura, inteligente e criativa com que ele vem encarando o manifesto preconceito por conta da sua presença como protagonista de uma novela das oito.
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