Nos tempos de minha infância, construí em minha imaginação a figura do Papai Noel como a de um velhinho bondoso, caridoso, amoroso, sensível aos apelos e anseios materiais da humanidade; o avô que nunca tive a graça de ver. Uma espécie de Robin Hood dos livros de minha adolescência, com a vantagem de atender aos pedidos dos pobres sem ter de recorrer ao saque dos bens dos ricos (se bem que eu achava isso muito interessante). Via-o, ainda, como um emissário de Jesus, vagueando pelo mundo a distribuir presentes e a consolar as crianças (as pobres, principalmente) desamparadas da sorte. Claro, eu sabia que o Papai Noel era uma invenção humana, mas, mesmo assim, ele existia no meu mundo imaginário, como personagem de um ideário desejado. Era necessário existir Papai Noel; uma esperança e uma afirmação da existência do bem entre os homens. Um ícone da solidariedade e do amor.
Este é apenas um trecho do belíssimo e reflexivo texto de Adalberto Flanklin. Veja o restante clicando aqui
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