Do blog de Marcos Franco
Suspeitas foram detectadas na etapa de Geração de Midias (GM)
Tudo indica que o cerco começa a se fechar e as suspeitas de que houve realmente fraude nas eleições do Maranhão tomam mais consistência. E o que pareciam ser eleições seguras com a utilização de urnas eletrônicas e até de identificação biométrica está se mostrando o contrário. As fraudes agora são cibernéticas – para usar uma expressão bem antiga.
Acontece que a1 coligação Muda Maranhão (do candidato Flávio Dino) suspeitou que no angu tinha caroço e pediu o log das urnas. Log é o registro de tudo o que aconteceu com cada urna no dia da eleição, como horário de abertura e encerramento e número de votantes. Pois aí começaram a aparecer problemas. De acordo com o relatório do estudo feito pela coligação com os dados dos logs de todas as urnas, chegou-se a resultados que apontam indícios de fraude. Vejamos:
De acordo com o jornalista Roberto Kenard – que teve acesso ao relatório – “Foi constatada, por exemplo, incompatibilidade na ata de Geração de Mídia no que se refere aos Flash Cards (Flash Card é um cartão de memória eletrônico, que funciona como um pequeno disco rígido das Urnas). Na Ata da Cerimônia de GM encontra-se informação conflitante sobre a quantidade de Flash de Carga geradas.”
É mais ou menos assim: na Tabela de Distribuição de Mídia conta que deveria haver 694 flashs de carga, mas quando os boletim final foi impresso apareceram 931 flashs de carga. Isso que dizer que 237 flashs foram carregados a mais no sistema. ”Destaque-se que as 694 Flash de Carga com destino determinado cobrem todas as 14.243 seções eleitorais não havendo explicação para quais seções seriam as 237 Flash de Carga geradas a mais e sem destino previsto”, diz o relatório, ainda de acordo com Kenard.
Mais fraudes – Outras duas suspeitas estão sendo levantadas. Uma delas é de que em algumas urnas houve votação após as 17h. Isso só é possível se houver fila e com distribuição de senhas para quem já estiver dentro do prédio. A desconfiança é que nesse horário, presidentes de mesa podem ter votado no lugar de eleitores que faltaram. “Há, por exemplo, a constatação de que 18.719 votos foram registrados após as 17h20 e que o tempo entre os votos foi abaixo de 1 minuto. Nessas áreas a candidata Roseana Sarney obteve percentual acima de 55%.”, disse Kenard.
A outra suspeita é de que nas urnas em que houve votação com identificação biométrica, como nos municípios de Paço do Lumiar e Raposa (na ilha de São Luís) também houve fraudes. Veja o que diz o jornalista: “Nos dois municípios, houve 2.991 liberações do sistema biométrico pelos mesários. Ou seja, as máquinas não conseguiram fazer a leitura das digitais desses eleitores. Quando isso ocorre, o mesário faz uso de uma senha específica para permitir a votação por meio do sistema não-biométrico. O que causa estranheza: o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aponta que a média de tal ocorrência é abaixo de 1%, ao passo que em Paço do Lumiar e na Raposa a média foi de 6,3%.”
A coligação Muda Maranhão pediu à Justiça Eleitoral auditoria nas urnas com suspeita de fraude.
Suspeitas foram detectadas na etapa de Geração de Midias (GM)
Tudo indica que o cerco começa a se fechar e as suspeitas de que houve realmente fraude nas eleições do Maranhão tomam mais consistência. E o que pareciam ser eleições seguras com a utilização de urnas eletrônicas e até de identificação biométrica está se mostrando o contrário. As fraudes agora são cibernéticas – para usar uma expressão bem antiga.
Acontece que a1 coligação Muda Maranhão (do candidato Flávio Dino) suspeitou que no angu tinha caroço e pediu o log das urnas. Log é o registro de tudo o que aconteceu com cada urna no dia da eleição, como horário de abertura e encerramento e número de votantes. Pois aí começaram a aparecer problemas. De acordo com o relatório do estudo feito pela coligação com os dados dos logs de todas as urnas, chegou-se a resultados que apontam indícios de fraude. Vejamos:
De acordo com o jornalista Roberto Kenard – que teve acesso ao relatório – “Foi constatada, por exemplo, incompatibilidade na ata de Geração de Mídia no que se refere aos Flash Cards (Flash Card é um cartão de memória eletrônico, que funciona como um pequeno disco rígido das Urnas). Na Ata da Cerimônia de GM encontra-se informação conflitante sobre a quantidade de Flash de Carga geradas.”
É mais ou menos assim: na Tabela de Distribuição de Mídia conta que deveria haver 694 flashs de carga, mas quando os boletim final foi impresso apareceram 931 flashs de carga. Isso que dizer que 237 flashs foram carregados a mais no sistema. ”Destaque-se que as 694 Flash de Carga com destino determinado cobrem todas as 14.243 seções eleitorais não havendo explicação para quais seções seriam as 237 Flash de Carga geradas a mais e sem destino previsto”, diz o relatório, ainda de acordo com Kenard.
Mais fraudes – Outras duas suspeitas estão sendo levantadas. Uma delas é de que em algumas urnas houve votação após as 17h. Isso só é possível se houver fila e com distribuição de senhas para quem já estiver dentro do prédio. A desconfiança é que nesse horário, presidentes de mesa podem ter votado no lugar de eleitores que faltaram. “Há, por exemplo, a constatação de que 18.719 votos foram registrados após as 17h20 e que o tempo entre os votos foi abaixo de 1 minuto. Nessas áreas a candidata Roseana Sarney obteve percentual acima de 55%.”, disse Kenard.
A outra suspeita é de que nas urnas em que houve votação com identificação biométrica, como nos municípios de Paço do Lumiar e Raposa (na ilha de São Luís) também houve fraudes. Veja o que diz o jornalista: “Nos dois municípios, houve 2.991 liberações do sistema biométrico pelos mesários. Ou seja, as máquinas não conseguiram fazer a leitura das digitais desses eleitores. Quando isso ocorre, o mesário faz uso de uma senha específica para permitir a votação por meio do sistema não-biométrico. O que causa estranheza: o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aponta que a média de tal ocorrência é abaixo de 1%, ao passo que em Paço do Lumiar e na Raposa a média foi de 6,3%.”
A coligação Muda Maranhão pediu à Justiça Eleitoral auditoria nas urnas com suspeita de fraude.
Nunca acreditei no sistema de urnas eletrônicas, pois por ser um micro-computador, é programável e quem tá com o poder na mão faz do jeito que quer, ainda mais quando se trata do Maranhão. Acho sensacional a possibilidade de anulação dessa eleição que desde o início me deixou desconfiado. Mas partindo de uma perspectiva realista, vamos analizar os fatos:
ResponderExcluir1-Estamos no Maranhão, onde os Sarneys fazem o que querem com o consentimento do judiciário estadual e nacional.
2-O Governo Federal está do lado da quadrilha do bigode.
3-Caso seja provado que tenha ocorrido fraude, possibilidade essa em que acredito, o TSE seria forçado a dmitir que seu sistema tem falhas, e destruiria toda sua imagem de crediblidade que tentem passar, inclusive fora do Brasil.
Como vemos vai ser muito difícil obter o resultado real dessas urnas.
Mas tenho 99,9999999999999% de certeza que houve fraude.
Marcelo Lira