Lideranças de várias correntes petistas estão se mobilizando para assegurar o apoio do partido a uma coligação com o PCdoB e PSB tendo o deputado federal Flávio Dino como candidato ao governo. Estes líderes saíram fortalecidos com a resolução política do Congresso Nacional do PT que definiu a diretriz de fortalecer alianças com o bloco de esquerda e os setores progressistas, ao mesmo tempo que rejeitou a tese de aliança prioritária com o PMDB.
Durante o Congresso do PT, Flávio Dino conversou com vários delegados e recebeu manifestações de apoio. Candidato do partido ao Senado em 2006, o advogado Bira do Pindaré é um dos que defende a chamada unidade popular, juntamente com outros líderes de peso no PT como o deputado federal Domingos Dutra, a ex-deputada Terezinha Fernandes, o ex-prefeito Jomar Fernandes, e os dirigentes Sílvio Bembem, Franklin Douglas, Augusto Lobato, Márcio Jardim, Joãozinho Ribeiro e Manoel da Conceição.
Dino recebe apoio de líderes petistas durante Congresso
APOIO NACIONAL – Cresceu também o apoio a Dino entre membros da direção nacional do partido. Se antes era dada como certa por alguns setores uma aliança com o PMDB no Maranhão, agora já são muitas as vozes influentes que advogam a tese de uma coligação à esquerda, com PSB e PCdoB. A simpatia pela candidatura do comunista foi visível em declarações de líderes como Tarso Genro, que disputará o governo do Rio Grande do Sul, e José Eduardo Cardozo, Secretário Geral do PT Nacional.
O apoio a uma aliança do PT com seus aliados tradicionais PSB e PCdoB, avaliam lideranças petistas, jamais será reprovada pela direção nacional. “Não tem nenhuma justificativa intervir para impedir que o PT se alie a quem já está unido há mais de duas décadas”, pondera um petista. “Uma intervenção seria justificada se a aliança fosse, por exemplo, com o DEM, inimigo histórico do PT”, explica.
PRESSÃO – Disposta a qualquer coisa para evitar o apoio do PT à candidatura de Flávio Dino, a governadora Roseana Sarney está comandando pessoalmente uma forte pressão sobre setores do PT, a quem oferece secretarias, apoios em disputas para deputado e até empregos. Mas o jogo pesado da governadora, avalia um dirigente petista, está provocando reações de antipatia. “Parece que ela pensa que compra o PT, que suborna; mas o PT tem uma história e um ‘dna’ político totalmente distinto do que tem a governadora e seu grupo. Por isso ela vai dar com os burros n’água”, prevê.
Roseana não tenta impedir coligação, apenas, como qualquer outro candidato, também articula suas alianças.
ResponderExcluirAcho meio parcial sempre dizeram que só Roseana procura fazer alianças ou conquistar aliados. A oposição não se organiza, não faz exatamente o mesmo? Por que se não faz, vai perder as eleições antes mesmo de concorrer...
ResponderExcluir