30/07/2009

POLITICAGEM NO PRÓ-JOVEM E AS DUAS CARAS DO MADEIRA

Matéria redigida pela assessoria de comunicação da prefeitura de Imperatriz e publicada semana passada no jornal O Progresso informa que o governo municipal reintegrou ao quadro de professores da rede municipal de ensino uma professora demitida por Ildon Marques, vítima de perseguição política, por ter sido esposa do professor Magno Urbano, secretário municipal no governo Jomar.

O teor da matéria mostra Madeira como pessoa justa, que não persegue ninguém. Diferente do espírito de porco Ildon Marques.

Mas esse fato esconde outros, muito graves. O governo Madeira, quando sente necessidade, age sem nenhum pudor, de forma tirana, contra as pessoas, desrespeitando o direito adquirido por estas e a legalidade. No final de junho, quatro professoras, entre elas uma grávida, foram demitidas do PRÓ-JOVEM. Essas profissionais conseguiram o cargo por mérito, pois para serem contratadas tiveram que ser aprovadas em um concorrido seletivo, realizado no início do ano pela prefeitura. Mas parece ter sido justamente esse o problema. Para o governo municipal elas não tinham que ter competência, mas ser apadrinhadas por alguém da turma do prefeito.

De acordo com alunos das referidas professoras, as educadoras estavam desenvolvendo um ótimo trabalho. E sem mais nem menos foram demitidas, de forma arbitrária. Já segundo as docentes, a coordenadora do PRÓ-JOVEM na Secretaria de Educação alegou que elas não tinham se adaptado à metodologia do programa, com base em avaliação. Mas se negou a mostrar as supostas avaliações e comprovar o que estava afirmando. Disse que um advogado da equipe do governo municipal a orientou a não mostrá-las. E ficou o dito pelo não-dito e a revolta dos alunos em vão.

Mas conforme as professoras e outros educadores do PRÓ-JOVEM, o que ocorreu foi que em uma outra escola onde funciona o programa, houve evasão de alunos, e essas professoras, que não tinham nada a ver com o fato, foram penalizadas com a demissão, para resguardar a vaga de pessoas apadrinhadas pelo governo municipal, sendo que o fato de as profissionais serem seletivadas é o de menos num governo que faz politicagem com os programas do governo federal para atender seus aliados.


A relação entre esse fato e a matéria citada mostra que o governo Madeira tem duas caras: uma, a que é mostrada para a sociedade, é a cara-de-pau ou cara-de-madeira; e a outra é cara-de-gente que não quer se mostrar, e fica escondida atrás da cara-de-pau.

3 comentários:

  1. Meu irmão. Estudei contigo na Uema. Fiz parte do DCE quando o André era o presidente. Conheço bem vocês. Turma da maconha. Lembro que você não fumava. Mas mudando de assunto. Rapá deixa de ser fã do Madeira. Tá igual o Jornal Pequeno de São Luis. Todo dia uma matéria do Sarney. Isso faz é popularizar eles. Porque você não transforma seu Blog mais democrático, com críticas (e construtivas - se vc for imperatrizense que queira o melhor para nossa cidade) a erros e elogios aos acertos (que vc sabe que tem né)... vou continuar lendo seu blog para ver

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  2. Eh realmente você deve ter sido uma figura muito ativa nas lutas da Uema, tanto que não consigo lembrar de você.

    com todo respeito,essa sua forma de expressão só pode partir de alguém de mente ultrareacionária,de postura semelhante a um perigoso neonazismo .

    Você deveria ter o mínimo de caltela, ao se referir aos meus companheiros,de modo tão pejorativo, tentando desqualificar pessoas que dedicam anos de suas vidas a luta por uma universidade pública de qualidade,enquanto pessoas como você , de mentalidade carcomida e privatista, luta pela elitização do ensino.

    Você foi infeliz meu caro José Edson, mostrou o nível politico dos tucanos que querem voltar a governar o país.

    Quanto à cidade,

    não a analiso de maneira maniqueísta, algum acerto há de ter nesse governo. Só que pra divulgá-los a mídia local, e seus aliados, levam uma bolada do herário.

    A esse blogue cabe, como mídia alternativa e livre, ser voz, questionar, investigar e publicar o leso aos interesses públicos.

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  3. Correção: ultrarreacionária

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